segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Padre preso em Minas por suspeita de pedofilia é encontrado morto na cela



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: HOJE EM DIA Imagem: Divulgação


O padre Bonifácio Buzzi, de 56 anos, foi encontrado morto na manhã deste domingo (7) no presídio de Três Corações, em Minas Gerais. O religioso, que já havia sido condenado por casos de pedofilia citados no filme "Spotlight", foi preso novamente na sexta-feira pela Polícia Civil suspeito de ter abusado sexualmente de dois meninos, de 9 e 13 anos, no ano passado na cidade mineira.
Segundo a polícia, Buzzi estava sozinho em sua cela e teria cometido suicídio. No local, foi encontrado um lençol amarrado na janela. Será aberta uma investigação para apurar a causa da morte.
O padre foi detido na última sexta-feira no município de Barra Velha (SC), a cerca de 50 km de Joinville, para onde havia fugido desde que teve a prisão preventiva decretada em Minas Gerais. Em nota divulgada pela polícia, o delegado Pedro Paulo Marques disse que Buzzi confessou os crimes ao ser preso.
Além desse caso, o religioso já havia sido condenado outras duas vezes por abuso sexual de crianças: em 1995, acusado de abuso de garotos em um hospital psiquiátrico; em 2004, acusado pela prática de sexo oral em um menino.
Os casos foram citados no filme "Spotlight" (2015), que recebeu o Oscar de Melhor Filme ao reconstituir as investigações do jornal "The Boston Globe" sobre casos de pedofilia cometidos por membros da Igreja nos Estados Unidos.
Renúncia
Em outro caso relacionado à pedofilia, o papa Francisco aceitou no início de julho a renúncia do arcebispo da Paraíba Aldo Pagotto, 66, suspeito de ter abrigado em sua diocese padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de crianças e adolescentes.
Em 2002, quando era bispo de Sobral (CE), ele foi acusado pelo Ministério Público de coagir vítimas para que mudassem seus depoimentos a fim de proteger um frei que as teria estuprado.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o agora arcebispo emérito confirmou que foram descobertos cinco casos de padres suspeitos de pedofilia na Paraíba desde 2004, quando assumiu a Arquidiocese. Ele disse ter encaminhado as suspeitas ao Ministério Público e ao Vaticano: "Não me omiti".
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