By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: YAHOO – Imagem: Divulgação
O
Governo Federal suspendeu o programa federal Brasil Alfabetizado, que
ensina jovens e adultos a ler e escrever, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
O Ministério da Educação diz que o programa não foi interrompido, mas
prefeituras e governos estaduais relatam um bloqueio no sistema que
realiza o cadastro de alunos. Além disso, não houve abertura de novas
turmas.
Por
conta do boqueio, não é possível iniciar novas turmas. O governo
confirmou interrupção do programa pelo Ministério da Educação a uma
cidadã que questionou por meio da Lei de Acesso à Informação.
“Até
o momento não há previsão de reabertura do Sistema Brasil Alfabetizado
para ativação de novas turmas”, respondeu à cidadã, em junho, a pasta
chefiada pelo ministro Mendonça Filho (DEM).
Só os alunos que já participavam do programa, porque foram cadastrados antes, conseguem frequentar as aulas.
Ao
todo, 13 milhões de pessoas não sabem decifrar um bilhete simples, o
equivalente a 8,3% da população com 15 anos ou mais. Esse contingente
era alvo do Brasil Alfabetizado, executado por Estados e municípios com
verba do governo federal.
Acabando
Segundo dados do ministério, 168 mil alunos estão no programa no atual ciclo, iniciado em outubro do ano passado.
Já relatórios da pasta mostram que, até 2013 (dados mais recentes que a Folha teve acesso), eram ao menos 1 milhão de atendidos ao ano.
Outro lado
À Folha,
o Ministério da Educação afirma que o Brasil Alfabetizado “está mantido
e encontra-se em execução”. Além disso, que está iniciando a preparação
de novas turmas, mas ainda não há uma data para que isso aconteça.
Por
meio da assessoria, a pasta declarou ainda que as turmas atuais do
programa foram abertas em outubro de 2015 e têm duração de oito meses.
No atual ciclo, informa, são 17.445 turmas com 167.971 alfabetizandos.
A
gestão do ministro Mendonça Filho (DEM), que assumiu em maio, também
afirma que encontrou cortes no orçamento de 2016 para os programas
Brasil Alfabetizado, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Pro Jovem no
valor de R$ 120 milhões, e que os mesmos programas já haviam sofrido
corte na ordem de R$ 112 milhões em 2015.
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