terça-feira, 9 de agosto de 2016

Dia-a-dia do Rio 2016



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação

 


Simone Biles conquistou o primeiro título olímpico nos Jogos Rio 2016 ao ajudar a equipe de ginástica dos Estados Unidos a levar a medalha de ouro nesta terça-feira (9). As norte-americanas, campeãs de Londres 2012, conquistaram a segunda medalha de ouro consecutiva, com um total de 184.897 pontos. A prata ficou com a Rússia, e a China levou o bronze. A equipe brasileira somou 172.087 e ficou com o oitavo lugar na final.
Biles e suas companheiras dos EUA provaram que são a equipe dominante na ginástica. Houve algumas oscilações aqui e ali, mesmo para Biles, mas essas imperfeições não as impediu de ganhar o título por 8.209 pontos de vantagem sobre a Rússia.
Desde que o sistema de pontuação atual foi introduzido no esporte, em 2006, essa foi a maior margem de vitória em quaisquer campeonatos internacionais de primeiro nível.
Elas conseguiram um desempenho tão bom que Biles só precisava de um 7.591 em sua prova final no solo para garantir sua primeira medalha olímpica no Rio. A nota de 15.800 levou aos gritos de comemoração de Biles e da equipe, formada também por Gabby Douglas, Aly Raisman, Laurie Hernandez e Madison Kocian.

Com uma apresentação aquém da esperada, a dupla do Brasil de salto sincronizado, formada por Ingrid Oliveira e Giovanna Pedrosa, terminou na oitava e última colocação na plataforma de 10m.
A medalha de ouro ficou com as atuais campeãs mundiais, as chinesas Chen e Liu. As duplas da Malásia e Canadá ficaram com prata e bronze, respectivamente.
Animadas pelo ótimo desempenho no Pan de Toronto, quando conquistaram a medalha de prata e terminaram na frente das mexicanas Paola Espinosa e Alejandra Orosco, vice-campeãs em Londres 2012, Ingrid e Giovanna não tiveram boa performance nesta terça-feira (9), mas levantaram a torcida presente no Centro Aquático Maria Lenk a cada bateria.
Em cinco saltos a dupla do Brasil totalizando 280.98 pontos. Imbatíveis as chinesas cravaram 354.00 e conquistaram mais uma vitória. Pudera: Chen Ruolin tem quatro ouros olímpicos e cinco títulos mundiais nesta prova.

A judoca brasileira Mariana Silva perdeu a disputa pela medalha de bronze contra a holandesa Anicka van Emden, que veio da repescagem, e ficou fora do pódio olímpico na categoria até 63 kg.
A brasileira perdeu a chance de faturar mais uma medalha para a equipe feminina do judô, um dia após Rafaela Silva fazer história na categoria até 57 kg.
A derrota para Anicka veio por yuko e um shido, as pontuações mais baixas do esporte.
Na semifinal, Mariana perdeu para a eslovena Tina Trstenjak. Ela esteve atrás no placar durante praticamente toda a luta, sofrendo um yuko antes do primeiro minuto e perdendo por ippon após ser imobilizada no final da disputa.
A eslovena se sagrou campeã na luta seguinte, contra a francesa Clarisse Agbegnenou, que ficou com a prata.
Mariana SIlva começou sua jornada contra Szandra Szogedi, de Gana, vencendo a luta aos 58 segundos por ippon.
Em seguida ela enfrentou a alemã Martyna Trajdos, em um difícil confronto vencido apenas porque a adversária abusou de jogadas não competitivas e recebeu três advertências.
Nas quartas de final ela derrotou a israelense Yarden Gerbi no ponto de ouro (golden score), ao aplicar um yuko, a pontuação mínima.

A lógica do basquete é um tanto complicada nestes Jogos Olímpicos. A seleção brasileira masculina enfrentou dificuldades na derrota para a vice-campeã europeia Lituânia no último fim de semana. Mas nesta terça-feira (9) jogou o que sabe, mostrou força e bateu a campeã europeia Espanha por 66 a 65 (34 a 31 no intervalo) e respirou um pouco mais aliviada no complicado Grupo B da Rio 2016.
Com uma derrota e uma vitória, os anfitriões voltam à cena em um torneio de tiro curto. Os próximos adversários são também complicados: Croácia (11/8) e Argentina (13/8). O confronto contra a Nigéria (15/8) tende a ser o mais fácil.
No último fim de semana, o time do técnico Ruben Magnano por pouco não passou vergonha, já que demorou a entrar no jogo. Após estar perdendo por 30 pontos contra a Lituânia, diminuiu consideravelmente a diferença e celebrou o apoio incondicional da torcida, como poucas vezes visto na história do basquete olímpico — o horário das 14h15 para a partida de hoje, em um dia de semana, inclusive frustrou as expectativas e o mesmo caldeirão só se repetiu nos quartos finais.
Para a partida desta terça, Magnano decidiu mandar para quadra desde o princípio um time mais alto. Marcelinho Huertas, Leandrinho Barbosa, Marquinhos Vinícius, Augusto Lima e Nenê Hilário começaram como titulares na tentativa de evitar os erros bobos de defesa na partida de abertura. Deu certo na marcação e também no ataque, uma vez que o time controlava mais as ações de jogo. O primeiro quarto terminou com cinco pontos de vantagem para o Brasil.
A esquadra espanhola, com alguns dos melhores jogadores do mundo, começou a entrar em ação. De mão em mão, Juan Carlos Navarro, Rudy Fernandez e Felipe Reyes viraram o placar pela primeira vez na metade do segundo quarto. Tendo em mente a empolgação que limitou a criatividade, Magnano soube utilizar muito bem todas as peças do banco para terminar o segundo quarto com três pontos a mais.
Três cestas seguidas deixaram o time verde-amarelo, hoje fluorescente, com ainda mais ânimo. Do outro lado, a frieza de Pau Gasol e Sergio Llull ainda deixavam os visitantes vivos na partida, que ganhou ares de tensão.
Coube então aos pivôs Augusto Lima e Cristiano Felício protegerem o garrafão. As duas jovens promessas do basquete brasileiro — Felício foi chamado às pressas para a vaga do lesionado Anderson Varejão — atuaram como nunca e levaram o time com oito pontos de vantagem para o último quarto.
Mas assim que começou a última parcial, parecia ser impossível de controlar a pressão dos vice-campeões olímpicos nas duas últimas edições e ainda principais candidatos a atrapalhar os planos do Dream Team norte-americano. Sergio Llull virou o jogo a dois minutos do fim e Nenê errou dois lances livres que pareciam estragar tudo. Só que Marquinhos fez dois pontos em um rebote salvador para os anfitriões e garantir a festa na Arena Carioca 1.

O judoca brasileiro Victor Penalber perdeu sua segunda luta no tatame da Arena Carioca 2 e foi eliminado dos Jogos Olímpicos do Rio.
Ele foi derrotado após três minutos de confronto contra Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos. Penalber havia conseguido encaixar um yuko, mas sofreu dois waza-Aris, a segunda maior pontuação da modalidade. Acumulados, os dois golpes se convertem em ippon, pontuação máxima e que encerra a luta.
Penalber havia estreado nos Jogos com vitrória por ippon contra o moçambicano Marlon Acacio.
Responsável pela primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos, com Rafaela Silva, o judô ainda possui uma atleta viva nas competições desta terça-feira. Mariana Silva está nas quartas de final da categoria até 63 kg, em que vai enfrentar a israelense Yarden Gerbi.

A ciclista holandesa Annemiek Van Vleuten sofreu um grave acidente quando caiu de cabeça durante a prova do ciclismo de estrada, no dominho (7). A atleta postou uma foto em suas redes sociais mostrando seus machucados e agradeuceu pelo carinho e apoio dos fãs.
"Obrigada por todas as mensagens. É difícil lidar com meu desapontamento mas também estou orgulhosa pela nossa performance" escreveu Annemiek, e finalizou usando a hashtag "time Holanda".
A atleta liderava a prova, mas não conseguiu fazer uma curva no km 116 e caiu no meio fio, em cima de seu pescoço. Ela foi rapidamente internada, mas como a própria Annemiek já mostrou na foto, está bem.

Os brasileiros Pedro Solberg e Evandro, do vôlei de praia, sofreram a segunda derrota nos Jogos Rio 2016 na manhã desta terça-feira (9) e ficaram ainda mais distantes do sonho de subir ao pódio olímpico.
Eles foram derrotados pelos canadenses Josh Binstock e Samuel Schachter por 2 sets a 1 (17-21, 21-18 e 16-14).
Pedro e Evandro já haviam perdido na estreia para os cubanos Nivaldo Diaz e Sergio, também por 2 sets a 1 (24-22, 23-21 e 15-13). A única chance de eles continuarem vivos na competição é vencer na última rodada os letões Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins. A partida acontece na quinta-feira (11), às 17h30.
As duplas da Letônia e de Cuba se enfrentam hoje pela segunda rodada, às 15h30.
A dupla brasileira ainda possui chances de se classificar em segundo lugar ou beliscar uma vaga na repescagem.
O vôlei de praia é uma aposta do Brasil para conquistar medalhas nos Jogos do Rio, com expectativa inicial de pódio para as duas duplas masculinas e as duas femininas. Mas, além das duas derrotas de Pedro Solberg e Evandro, a dupla Alison e Bruno foram derrotados ontem pelos austríacos Clemens Doppler e Alexander Horst, após estrearem com vitória.

A partida de vôlei de praia feminino entre Egito e Alemanha que aconteceu neste domingo (8), é um dos principais assuntos relacionados às Olimpíadas do Rio 2016, principalmente pelas suas fotos, que evidenciam um grande choque cultural.
No jogo, de um lado da rede estava a alemã Kira Walkenhorst, usando um biquíni, e de outro, a egípcia Doaa Elghobashy, que vestia uma blusa de manga comprida com uma calça legging que ia até os calcanhares e um hijab, o véu muçulmano.
Nas fotos tiradas por várias publicações, fica claro como dois países podem ser tão distintos, desde suas línguas, até suas religiões e costumes. Além disso, as imagens mostram que é possível respeitar as diferenças, sejam quais forem, e viver com elas em paz e harmonia.
No entanto, não foram todos os jornais e portais que não ligaram para as diferenças. A agência de notícias iraniana "Tasnim", por exemplo, cobriu o corpo da alemã, deixando as partes que não tinham roupas "pixeladas", ou seja, com uma resolução tão ruim que não se conseguia ver a imagem na íntegra.
Elghobashy, de 19 anos, jogou a partida com Nada Meawad, de 18, que também usava roupas compridas, mas sem o hijab. Já Walkenhorst, 25, jogou com Laura Ludwig, 30, que também estava usando um biquíni. A dupla do Egito perdeu da alemã por 2 sets a 0, mas jogará contra a Itália nesta terça-feira (9).

As meninas da seleção brasileira de vôlei continuam inspiradíssimas. Depois de aplicar 3 a 0 em Camarões na estreia, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães voltaram a fazer um jogo sem sustos na noite desta segunda-feira (8), contra a Argentina, e deixaram o Maracanãzinho com outra vitória por 3 sets a 0 no currículo (25/16, 25/19 e 25/11).
Soberanas desde o primeiro ponto, as bicampeãs olímpicas não deram qualquer chance para as rivais, comandando o jogo com enorme tranquilidade, sobretudo no terceiro set, fechado em 25/11.
O próximo compromisso da equipe será na próxima quarta-feira (10), contra a seleção do Japão, às 22h35 (horário de Brasília), e um novo triunfo praticamente selará a presença do Brasil na próxima fase da competição.
Depois do confronto contra as japonesas, as brasileiras terão Coreia do Sul e Rússia pela frente. Se jogarem no mesmo nível do vôlei apresentado contra as hermanas, o torcedor pode esperar mais vitórias rumo ao ouro.

Confira aqui o quadro de medalhas.

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