quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dia-a-dia do Rio 2016



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação

 

A dupla brasileira do vôlei de praia Alison Cerutti e Bruno Oscar Schmidt venceu hoje (10) os italianos Alex Ranghieri e Adrian Raurich, por 2 sets a 0, garantindo vaga nas oitavas de final. O jogo começou às 15h30 na Arena Vôlei de Praia, em Copacabana.
O jogo desta quarta-feira foi o último da dupla na primeira fase. Antes, os brasileiros haviam vencido um e perdido outro jogo pelo Grupo A. No sábado (6), Alison e Bruno venceram os canadenses Josh Binstock e Samuel Schachter por 2 sets a 0; e na segunda-feira (8) perderam para os austríacos Clemens Doppler e Horst por 2 sets a 1.
Todos os primeiros e segundos colocados de cada uma das seis chaves avançam direto para as oitavas de final. Passam direto também os dois melhores terceiros lugares de cada grupo. Os demais tentam a classificação na repescagem.
As partidas das oitavas de final serão disputadas na sexta-feira (12) e no sábado (13).
A outra dupla brasileira – Pedro Solberg e Evandro Gonçalves – na competição está no Grupo D e joga amanhã (11) contra a Letônia e precisa vencer para tentar escapar da repescagem.

Mais uma campeã olímpica caiu de forma precoce na Rio 2016. A seleção masculina de futebol da Argentina, ouro em Atenas 2004 e Pequim 2008, ficou apenas no empate em 1 a 1 com a seleção de Honduras e deu adeus ao sonho do tricampeonato olímpico.
Precisando vencer, a seleção comandada por Olarticoechea começou pressionando, assustando o goleiro hondurenho. No entanto, foi a seleção da América Central quem teve a melhor chance do primeiro tempo. Ruli, goleiro da Argentina, cometeu pênalti aos 48 minutos, mas se redimiu ao defender a cobrança.
Como se estivesse atrás do placar, a Argentina foi para cima logo no início da etapa complementar. No primeiro minuto, Pavón arriscou chute de longe e assustou o goleiro Luís Lopez. A grande oportunidade de empate surgiu aos nove minutos. Após boa jogada na lateral, Calleri recebeu dentro da área e foi puxado pelo adversário, tendo o pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, Correa chutou para fora.
O castigo veio aos 29 minutos do segundo tempo. Após muito pressionar, Honduras teve outro pênalti marcado ao seu favor. Desta vez, Lozano cobrou bem e abriu o placar no estádio do Mané Garrincha.
Atrás do placar, de fato, a Argentina se lançou ao ataque para tentar uma virada improvável. Aos 37 Calleri teve ótima oportunidade, mas parou no goleiro Luis Lopez. O gol de empate chegou apenas nos acréscimos, aos 47 minutos. A equipe de Orlaticoechea tentou o gol da virada, mas não obteve sucesso.
Com o resultado, Argentina e Honduras chegaram aos quatro pontos ganhos. A classificação foi decidida no saldo de gols, já que os “Hermanos” ficaram com -1 e a seleção da América Central ficou com 0.

Thiago Pereira se classificou para a semifinal dos 200 metros medley dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (10), nadando ao lado de Michael Phelps, recordista de medalhas olímpicas.
Medalhista de prata nos 400 metros medley nos Jogos de Londres 2012, Thiago fez o tempo de 1min58s63 nas eliminatórias, contra 1min58s41 de Phelps, que nadou na mesma bateria do brasileiro.
Thiago se classificou em quinto no geral, enquanto Henrique Rodrigues também avançou, em quarto, com o tempo de 1min58s56.
Phelps, que conquistou na terça-feira sua 21ª medalha de ouro (de um total de 25), ficou em terceiro, duas posições atrás de seu compatriota norte-americano Ryan Lochte, que cravou 1min57s38 e foi o mais rápido. A semifinal da prova acontece nesta noite.
Nos 200m costas, Leonardo de Deus cravou 1min57s00 e baixou o recorde brasileiro de Thiago Pereira, 1min57s19, que durava desde os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.
O brasileiro estará na semifinal da prova com o 12º tempo. Ele, que parou na semifinal dos 200 m borboleta em 13º lugar, se recuperou para sua segunda disputa na competição.
"Foi ótimo, melhorei um tempo depois de quatro anos e de quebra bati o recorde brasileiro. Mostra que estou bem, bem preparado e que o deslize que tive nos 200 borboleta vou tentar reverter agora", disse o brasileiro.
Entre as mulheres Etiene Medeiros se classificou para a semifinal dos 100 m livre em 14º lugar, com 54s38, depois de não superar as eliminatórias naquela que era a sua melhor aposta, os 100 m costas.
"As coisas acontecem de um jeito muito louco. Estou muito surpresa", disse Etiene, que foi inocentada no final de junho pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da natação em um caso de exame antidoping positivo para a substância proibida fenoterol.
— Saiu um peso, eu consegui consertar algumas coisas que saíram errado nos 100m costas, me concentrei mais e deu certo.

A polícia descobriu uma segunda bala dentro do centro olímpico de hipismo, perto da área dos estábulos, disse uma fonte da segurança nesta quarta-feira (10). Esta é a segunda vez em que uma bala perdida é recolhida no local na última semana.
Ninguém se feriu e a polícia está conduzindo investigações para determinar de onde a última cápsula veio. A federação internacional de hipismo disse que a competição de adestramento continuará normalmente nesta quarta-feira.
O diretor de comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, disse que estava nos estábulos "tentando descobrir o que realmente aconteceu".
No sábado, uma bala perdida rasgou o teto do centro de imprensa do hipismo, parando aos pés de um fotógrafo. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que pode ter sido disparada por um bandido tentando derrubar um drone da polícia.
Hoje, o chefe de segurança da Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa, disse ser uma utopia acreditar que não haverá casos de violência como os relatados.

A cena de duas ginastas, uma sul e uma norte-coreana, tirando uma selfie na Olimpíada levou muita gente a se perguntar se, ao voltar para casa, Hong Um-jong seria punida por confraternizar com o "inimigo".
Mas é improvável que isso aconteça. Isso porque a Coreia do Norte tem buscado uma "diplomacia do esporte" como método de política nacional desde a década de 1980.
É uma forma — notavelmente não politizada — de a politicamente isolada Coreia do Norte interagir com o mundo externo e se beneficiar do contato e das trocas culturais.
Alguns céticos classificam isso como propaganda, quando na verdade a Coreia do Norte está buscando uma das únicas vias da diplomacia ainda disponíveis para ela. Pyongyang até chegou a negociar com Seul o envio de uma delegação mista das duas Coreias nos Jogos de 2000, 2004 e 2008, mas isso nunca ocorreu.
Para os atletas da República Popular Democrática da Coreia, é uma oportunidade de representar o país fechado para um público internacional, apesar da pressão causada pelas grandes expectativas em casa.
Afirmar que Hong irá enfrentar o pelotão de fuzilamento ou ser enviada para um campo de trabalhos forçados por sua selfie com a sul-coreana Lee Eun-ju é ignorar que ela também foi fotografada, em 2014, abraçando a ginasta americana Simone Biles em uma competição internacional.
Você pode achar que, ao abraçar uma atleta de um país descrito como "inimigo", Hong Un Jong teria sido censurada e não poderia participar dos Jogos do Rio, mas isso não aconteceu.
Esporte: caminho para o sucesso?
O esporte é uma forma rápida de ascender à elite na Coreia do Norte.
Atletas de sucesso são recebidos com homenagens na volta para casa, e isso é noticiado em toda a mídia estatal. Eles recebem honrarias de Estado do governo norte-coreano.
Em 2013, atletas com "mérito" ganharam seus próprios apartamentos mobiliados para morar com suas famílias.
A mídia estatal diz que "todos os atletas do país, inspirados pelo carinho do Partido dos Trabalhadores da Coreia, resolveram unanimemente buscar mais sucessos em jogos internacionais."
Aqueles que se saem bem recebem grande exposição, tanto na mídia estatal interna da Coreia do Norte quanto em publicações voltadas para o público internacional.
Documentários e até produções biográficas de ficção são feitos sobre os atletas de sucesso.
Desde que chegou ao poder em 2011, Kim Jong-un deu grande prioridade ao esporte e à diplomacia esportiva, fomentou construção e renovação de locais de competição e treinamento para atletas e mobilizou recursos financeiros no processo.
Ele promoveu inúmeros banquetes, recepções e contatos pessoais com diversos atletas e seleções do país.
Fracassos
Datam de 25 anos atrás os últimos relatos de que se tem conhecimento de atletas norte-coreanos recebendo punições duras, como prisão ou execução, por não ganhar competições ou se sair bem nas provas.
Em 2010, quando o time de futebol masculino perdeu a Copa do Mundo, foram noticiadas conjecturas e relatos não confirmados de que os jogadores seriam enviados para um campo de trabalho forçado.
O que realmente aconteceu ilustra o que ocorre com atletas da Coreia do Norte que perdem.
Os atletas norte-coreanos ou são membros do partido do governo ou ainda estão no serviço militar obrigatório. Assim, eles estão sujeitos ao processo disciplinar militar ou do partido.
Para atletas isso envolveria, como aconteceu com os atletas da Copa, sessões de crítica que fazem parte da vida partidária.
Durante uma sessão, membros de um pequeno grupo do partido fazem a crítica da performance de alguém, repreendendo os indivíduos por sua performance e seus supostos fracassos ideológicos.
No final, a pessoa que está sendo criticada faz uma autocrítica e diz que irá melhor no futuro.
Os jogadores da Copa participaram de uma reunião com atletas, técnicos e autoridades do esporte onde foram duramente criticados pelo fracasso.
O teinador, como qualquer outra autoridade sênior do partido, foi afastado — para trabalhar na construção civil — por alguns meses antes de retornar para uma posição mais baixa na hierarquia da Associação de Futebol do partido.
O time e o técnico foram tratados como qualquer outro grupo do partido que não se sai bem. Apesar de serem desconfortáveis, essas punições certamente são preferíveis a ser mandado para uma prisão ou ser executado.
Isso foi um caso isolado do que pode acontecer com atletas do país que não vão bem em competições.
A realidade é que a pior coisa que costuma acontecer com atletas que fracassam é que eles não são citados pela mídia estatal.

Mais um brasileiro está fora da disputa por medalha no judô. Um dos principais atletas da modalidade no Brasil, Tiago Camilo, medalhista em Sidney 2000 e Pequim 2008, foi derrotado pelo atleta do Azerbaijão Mammadali Mehdiyev e se despediu dos Jogos Olímpicos do Rio.
Assim como Maria Portela, Tiago dominava o combate frente ao seu oponente. Abriu a contagem do placar com um yuko (pontuação mínima no judô). No entanto, em um momento de desatenção, sofreu um wazari (pontuação média) e logo em seguida foi imobilizado. O brasileiro conseguiu se desvencilhar e, atrás do placar, foi para cima do adversário, mas não conseguiu conectar nenhum golpe.
Com a eliminação, Tiago Camilo dá adeus às Olimpíadas. Aos 34 anos, o judoca afirmou que a Rio 2016 seriam os últimos Jogos Olímpicos de sua carreira. O paulista de Tupã entrou para a história do judô brasileiro ao conquistar o vice-campeonato olímpico com apenas 17 anos, nos Jogos de Sidney. Oito anos mais tarde, em Pequim, voltou a subir no pódio, quando conquistou a medalha de bronze.

O ônibus oficial da Rio 2016 alvejado na noite de terça-feira (9) após sair do complexo de Deodoro foi atingido por pedras, e não disparos de arma, informou o Comitê Rio 2016 nesta quarta-feira (10).
O veículo transportava 12 jornalistas até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, quando foi atingido pelas pedras ao passar pela via expressa Transolímpica, na região de Curicica, em Jacarepaguá.
Duas janelas foram quebradas, ferindo dois jornalistas, mas nenhum de forma grave. O carro foi escoltado até chegar a seu destino.
Em coletiva de imprensa, o diretor de segurança da Rio 2016, Luis Fernando Corrêa, informou que, segundo as primeiras investigações, trata-se de um ato de "vandalismo".
— Foram arremessadas pedras, que atingiram a estrutura metálica e as janelas do ônibus. Possivelmente um ato de vandalismo. Está descartada a possibilidade de o incidente ter sido causada por arma de fogo.
Corrêa ressaltou ainda que o o patrulhamento na região será intensificado.
— Não teremos batedores por ônibus, mas reforçaremos a presença e o patrulhamento ao longo da via.
Segundo o relato das vítimas, havia 12 jornalistas no ônibus, entre brasileiros e estrangeiros. O ataque teria ocorrido por volta das 19h30 e todos se jogaram ao chão.
Peritos ainda estão investigando o caso e conclusões mais precisas serão divulgadas ainda hoje.

A seleção brasileira feminina de handebol entrou na Arena do Futuro na manhã desta quarta-feira (10) para encarar a Espanha pela primeira fase da Rio 2016. Apesar de ser candidata à medalha nos Jogos, as meninas, que até então estavam invictas, acabaram perdendo para as espanholas por 29 a 24.
Esta foi a primeira derrota do Brasil na Rio 2016. Anteriormente, a equipe comandada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak havia vencido a Noruega, bicampeã olímpica, e também a Romênia.
Apesar da derrota, a situação em termos de classificação para o Brasil segue tranquila. As meninas voltam a quadra no sábado (12) para encarar a Angola. Posteriormente, elas enfrentam Montenegro, no jogo que encerra a participação brasileira na primeira fase.

Não é só nas meninas do futebol que Neymar e companhia podem se inspirar para se dar bem na Rio 2016. Depois de o time masculino de basquete dar um show contra a Espanha nesta terça-feira (9), a noite olímpica foi fechada com sorrisos da torcida apaixonada pelos garotos do vôlei: 3 a 1 sobre o Canadá. (24/26, 25/18, 25 a 22 e 25 a 17).
Assim como aconteceu na estreia diante do México, no entanto, a vitória exigiu bastante suor da equipe verde e amarela, que levou outro susto no primeiro set, fechado pelos canadenses por 26 a 24, depois de o Brasil ter 24 a 23 a seu favor.
O segundo set voltou a mostrar equilíbrio no início, mas, com o tempo, o Brasil controlou os nervos e conseguiu empatar a partida por 1 a 1 com um placar mais folgado: 25 a 18.
Equilíbrio também foi a palavra de ordem no terceiro set. Os canadenses só perderam a mão no finzinho, e o Brasil aproveitou um erro de saque para retomar o controle e fechar por 25 a 22, estabelecendo 2 a 1 no placar.
O último set foi o mais fácil para o Brasil. Nervosos, os canadenses perderam alguns pontos bobos, e permitiram aos donos da casa fechar o placar em 25 a 17, e o jogo em 3 a 1.

A última partida da seleção brasileira na 1ª fase do Grupo E não foi do jeito que o torcedor queria, mas o primeiro lugar do chave está garantida. Em Manaus, as meninas do Brasil encararam a África do Sul e ficaram no empate em 0 a 0.
Com a seleção classificada para a próxima fase, Vadão começou o jogo com algumas reservas, deixando Marta e Formiga no banco. Ao ir para o intervalo com o partida empatada em 0 a 0, o comandante colocou Marta em campo. Mas nem o talento da principal jogadora da equipe foi capaz de tirar o zero do placar.
O ponto conquistado deixou a seleção brasileira com sete pontos no Grupo E, permanecendo invicta na Rio 2016.
A seleção volta a campo na sexta-feira (12) pelas quartas de final do torneio feminino de futebol. O adversário será a Austrália, às 13h, horário de Brasília, no Estádio Mané Garrincha.

Confira aqui o quadro de medalhas.

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