sexta-feira, 15 de abril de 2016

Protesto contra impeachment de Dilma causa lentidão na BR-277



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: PRF


Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestaram contra a violência no campo e a favor da democracia e fecharam a BR-277, em Curitiba, no bairro Orleans, na manhã desta sexta-feira (15), por cerca de duas horas. O grupo é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
O protesto também contou com integrantes do Movimento Popular por Moradia (MPM). Os manifestantes colocaram fogo em pneus e protestaram com faixas e cartazes. O trânsito foi liberado após as 8h. A fila de veículos chegou a oito quilômetros.
Além de Curitiba, houve protestos do MST em Cascavel, Mauá da Serra, Nova Laranjeiras, São Miguel do Iguaçu, Carambeí, Castro, Londrina, Maringá, entre outras cidades do estado.
Segundo a assessoria de imprensa do MST, os integrantes manifestam solidariedade às vitimas do episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, que completa 20 anos neste domingo (17).
O confronto entre integrantes do MST e policiais ocorreu no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, quando 1,5 mil sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras na rodovia PA-150. A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local. Além de bombas de gás lacrimogêneo, os policiais atiraram contra os manifestantes. Dezenove campones foram mortos.
Confronto em Quedas do Iguaçu
Os manifestantes também demonstram solidariedade às famílias dos dois integrantes do MST que foram mortos no confronto com policiais militares em um acampamento em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, no dia 7 de abril.
As versões sobre o ocorrido divergem. O MST afirma que as duas vítimas mortas foram atingidas "pelas costas" e que os sem-terra foram vítimas de uma emboscada feita por policiais militares e por seguranças contratados pela Araupel, empresa de reflorestamento que teve a propriedade invadida em 2014. Há divergência também entre as declarações dos dois trabalhadores sem-terra feridos.
Já a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) sustenta que o confronto ocorreu após dois policiais ambientais e um segurança da empresa Araupel seguirem até uma área de mata nativa que foi atingida por um incêndio criminoso.
Investigações
O prazo para a conclusão do inquérito aberto pela Polícia Civil para apurar de que forma ocorreu o confronto termina nesta sexta. A delegada responsável, Ana Karine Palodetto, adiantou, porém, que não deve divulgar o conteúdo. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público em Quedas do Iguaçu e caberá ao promotor analisar o documento e apresentar ou não denúncia à Justiça.
Na quinta (14), o superintendente do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, viajou para a cidade a fim de entregar ao MST a proposta da Araupel com o objetivo de reduzir o conflito agrário na região.
A tentativa de acordo prevê a permanência dos sem-terra na área desde que os trabalhadores da beneficiadora tenham acesso ao local e às plantações de pinus ao menos até que a Justiça conclua os processos abertos envolvendo as propriedades em disputa entre a Araupel e a União.

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