By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
Apesar de a entrega das residências ter demorado mais que o inicialmente planejado, o prefeito Gilvan Agibert (PPS), acredita que a espera valeu a pena. “A burocracia é grande, mas a expectativa era muito maior, não só de quem aguardava uma casa para morar como também nossa em entregá-las”, comenta.
O prefeito admite que 27 casas são “pouco, perto do que Prudentópolis precisa”, diante do déficit habitacional registrado no município. No entanto, considera que a entrega dos imóveis é apenas um começo. Para ele, a entrega das chaves foi um dos momentos altos de sua administração.
O secretário estadual de Habitação, Mounir Chaowiche, acredita que a entrega das casas vai além da questão da moradia, mas perpassa também a defesa da cidadania, da qualidade de vida e da proteção da família. Chaowiche destaca que a própria construção das casas acaba por gerar emprego e renda. “Representa aqui uma parte de inúmeros projetos que estamos desenvolvendo junto com nosso prefeito Gilvan e sua equipe, na habitação, tanto na cidade quanto no campo”, comenta.
Quanto ao fato de que as casas já estavam prontas há algum tempo e, mesmo assim, os moradores precisaram aguardam meses pela entrega, o secretário justifica que a administração pública se submete a trâmites burocráticos que fazem com que as coisas dependam de um tempo maior do que se a obra fosse da iniciativa privada. “O poder público depende de orçamento, viabilidade do terreno, licitações. E aqui, por exemplo, nós dependíamos da regularização da escritura, da averbação da casa no cartório, o que às vezes demora 30 a 60 dias”, justifica.
Chaowiche procura chamar a atenção para o zelo com que as casas teriam sido construídas, com bom acabamento e localização. De acordo com ele, a Secretaria de Habitação não admite mais que se criem núcleos habitacionais em locais longínquos. Essa prática dependia da extensão de infraestrutura, e acarretava a criação de vazios urbanos que, posteriormente, acabavam sendo alvos de especulação imobiliária em muitas cidades.
“Aqui nós temos a preocupação de colocar em lugares adequados, dentro da comunidade. Isso faz com que, às vezes, demoremos um pouco mais para realizar o sonho da casa própria”, complementou. O secretário garantiu que o governo do Estado está determinado a trabalhar mais pela política habitacional ao longo desse segundo mandato. “Ele [Beto Richa] está renovando o compromisso das 110 mil moradias para o Paraná o mais rápido possível”, diz.
As casas são de três tamanhos: 30, 40 e 47 metros quadrados; com dois ou três quartos. As prestações mensais variam entre R$ 160 e R$ 250. Chaowiche ressalta que esse valor é menor do que a parcela que seria paga por essas famílias apenas pelo terreno, se resolvessem adquirir um lote por via particular, ou seja, bem abaixo do valor de mercado.
O Residencial Prudentópolis III já conta com infraestrutura de saneamento (água e esgoto) e energia elétrica, mas ainda sem pavimentação. O secretário de Habitação garante que o bairro será asfaltado em breve. Segundo ele, o acordo com os municípios é de que, inicialmente, seja feita uma pavimentação básica, com calçadas e meio-fio, para que o valor dos imóveis não encareça de modo a inviabilizar o pagamento das prestações por essas famílias.
A parceria do município com o governo estadual deve assegurar o asfaltamento. “Como a Prefeitura de Prudentópolis já está trabalhando com o projeto Família Paranaense aqui ao lado, que também será todo urbanizado, eu não tenho dúvidas de que virão outros investimentos para a região.
Chaowiche também falou a respeito de um programa da Secretaria de Habitação para retirar famílias de áreas de risco, que geralmente são terrenos invadidos. De acordo com ele, dez municípios paranaenses serão inicialmente contemplados, sendo que Prudentópolis figura na lista. O governo teria buscado recursos junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para atender às famílias carentes que necessitam de moradia. O secretário comentou que ao lado das casas entregues há uma área com 72 famílias com habitações em condição precária.
“Com esses recursos que o Beto Richa buscou como empréstimo, ele traz para os municípios para que possamos recuperar essa área de risco, retirar algumas famílias que moram em área imprópria, outras estaremos readequando e beneficiando toda a região”, destaca.
Marcelo Grudeski, presidente da Associação de Moradores da Vila Santana (Residencial Prudentópolis III), comemora a conquista da casa própria. Até então, ele morava com a esposa em casa alugada e considera que, ao deixar de pagar aluguel para pagar a prestação de um imóvel próprio, está fazendo um “investimento para a vida”.
Confira as entrevistas:
Ouça aqui a entrevista.
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