By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias)
O presidente Jair Bolsonaro
vetou a distribuição gratuita de absorvente menstrual para estudantes
de baixa renda de escolas públicas e pessoas em situação de rua ou de
vulnerabilidade extrema. A decisão, publicada na edição desta
quinta-feira (7) do "Diário Oficial da União", argumenta que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio. A proposta, de origem na Câmara dos Deputados, foi avalizada pelo Senado no dia 14 de setembro e seguiu para a sanção do presidente.
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- estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino;
- mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema;
- mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal; e
- mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.
O presidente vetou, ainda, o trecho que incluía absorventes nas cestas
básicas distribuídas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional.
Custeio
Bolsonaro argumentou, entre outros motivos, que o projeto aprovado pelo Congresso não previu fonte de custeio para essas medidas.
O texto aprovado previa que o dinheiro viria dos recursos destinados
pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) – e, no caso das
presidiárias, do Fundo Penitenciário Nacional.
Em relação ao SUS, o presidente argumentou que absorventes não consta
da lista de medicamentos considerados essenciais (a Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais) e que, ao estipular beneficiárias específicas, o
projeto não atendia ao princípio de universalidade do sistema único de
saúde.
Sobre o o Fundo Penitenciário Nacional, o presidente alega que a lei o que criou o não prevê os uso de recursos para esse fim.
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O Congresso pode decidir manter ou derrubar vetos presidenciais. O
prazo para essa avaliação é de 30 dias após a publicação do veto no
Diário Oficial, mas nem sempre ele é cumprido.
Precariedade menstrual
A medida tem como objetivo combater a precariedade menstrual,
identificada como a falta de acesso ou a falta de recursos que
possibilitem a aquisição de produtos de higiene e outros itens
necessários ao período menstrual.
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