By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
Conforme a polícia, alunas do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de
Pádua denunciaram o caso relatando, entre outras situações, que o
professor chegou a passar a mão no corpo delas durante as aulas.
As alunas procuraram a direção da escola, que informou que ouviu os
relatos e acionou uma unidade do Núcleo de Proteção à Criança e ao
Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e o Nucleo Regional de Educação.
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A delegada Ana Paula Cunha Carvalho, que apura o caso, disse que ouviu
as alunas e que pelo menos três delas decidiram denunciar formalmente o
professor.
"Relatam que o professor tinha o costume de dar uma atenção muito maior
às alunas, obviamente, do sexo feminino, que ele lançava olhares para
elas e que, às vezes, até dizeres que constrangiam as meninas. Elas
relatam também alguns toques no corpo", disse.
Segundo a delegada, os relatos das estudantes "demonstram efetivamente a
prática de crimes de assédio sexual e importunação sexual praticado
pelo investigado, o qual deverá ser interrogado nos próximos dias".
Uma das alunos, conforme relatado pela polícia, contou que, em uma das
situações, foi chamada em frente às carteiras da sala durante a chamada
dos alunos e que, enquanto ela fazia a chamada, o professor passou a mão
no corpo dela, em frente aos colegas de turma.
Ainda de acordo com a delegada, o professor possui "histórico da
prática de crimes da mesma natureza", com denúncias de outros casos
entre 2005 e 2013.
O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia, pela escola e nem
pelo Núcleo Regional de Educação. O profissional foi afastado das
atividades.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) informou que o
Núcleo Regional instaurou inquérito administrativo para apurar o caso.
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ProtestoNesta quinta-feira (21), alunos do colégio onde os casos foram
denunciados protestaram em frente ao Núcleo Regional de Educação. Parte
dos estudantes vestia roupas pretas em manifestação para pedir
providências.
O Núcleo informou que repassou a situação à Seed e que aguarda o
processo administrativo aberto pela secretaria para averiguar o que
aconteceu.
O professor deve permanecer afastado e não deve retornar às atividades até que a apuração seja finalizada, conforme a o NRE.
Denúncias
De acordo com a delegada, existe a possibilidade de que o número do
registro de vítimas de assédio ou importunação sexual no colégio
aumente, considerando o histórico do professor investigado.
"Se alguém foi vítima, é importante que busque o Nucria, que formalize a
denúncia, para que a gente possa averiguar essas situações", destacou a
delegada.
As denúncia podem ser feitas pelos canais da Central de Atendimento à
Mulher (180), pela Polícia Civil, Polícia Militar (PM) ou outros meios.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a importunação
sexual foi tipificada como crime em 2018. O Código Penal determina que
se enquadram no crime todas as situações em que há um ato libidinoso
praticado contra alguém, sem a autorização da vítima, a fim de
satisfazer desejo próprio ou de terceiro.
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