quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Confira o resumo das medalhas do Brasil nas Paralimpíadas

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS Imagem: Divulgação

Foto: THOMAS PETER/Reuter
Um desfecho improvável garantiu o ouro a Nathan Torquato na estreia do parataekwondo em Paralimpíadas. O brasileiro de 20 anos sagrou-se campeão da categoria até 61kg, classe K44, que inclui atletas com deficiência unilateral em um dos membros superiores, com vitória oficialmente classificada como interrupção do árbitro.
- Realmente teve um impasse. A gente ficou esperando oficializar se o atleta do Egito iria poder lutar, a posição do médico e do diretor da WT, ficamos na espera. Demorou um tempo, foi confirmado e só tivemos que formalizar, agora alegria - disse Rodrigo Ferla, técnico da seleção brasileira de parataekwondo. 
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A semifinal que definiria o rival do brasileiro foi entre Homaed Elzayat, do Egito, e Daniil Sidorov, do Comitê Paralímpico Russo. No confronto o russo deu um golpe irregular no egípcio, que deixou a arena de maca, e foi desclassificado. A primeira informação era de que Elzayat havia sofrido uma concussão e não poderia voltar à disputa.  
A World Taekwondo (WT) chegou a comunicar a vitória por W.O. à comissão técnica do Brasil, e as redes sociais da Confederação Brasileira de Taekwondo, inclusive, comemoraram antecipadamente o título em uma postagem. 
Cerca de 30 minutos depois, porém, a WT voltou atrás e informou à equipe brasileira que o golpe ilegal na verdade teria sido no pescoço e que o egípcio talvez tivesse condições de lutar. Homaed Elzayat, porém, a esta altura estava no hospital da Vila dos Atletas.
Elzayat até voltou à arena a tempo da disputa, mas sem condições de lutar. Se apresentou apenas para na sequência o árbitro oficialmente interromper o combate. Era o necessário para confirmar Nathan como campeão paralímpico na estreia do esporte no programa dos Jogos. 
- Estou muito feliz mesmo. Consegui ganhar bem as duas primeiras lutas, a terceira luta era um adversário dificílimo, no mais alto nível, mas com muita estratégia juntamente com o mestre Ferla a gente conseguiu bolar uma estratégia e deu tudo certo - disse Nathan.  
A campanha dourada de Nathan teve três outras vitórias. Na estreia, vitória tranquila sobre Parfait Hakizimana, do time de refugiados, por 27 a 4. Nas quartas ele atropelou o japonês Mitsuya Tanaka por 58 a 24. Na semifinal o triunfo foi sobre o italiano Antonino Bossolo por 37 a 34. 
 
O brasileiro Luis Carlos Cardoso garantiu a medalha de prata na canoagem de velocidade na categoria KL1 nas Paralimpíadas de Tóquio, com o tempo de 48,031s. 
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O húngaro Peter Kiss, que era o grande favorito, ficou com a medalha da ouro (48,031s), e Remy Boulle (FRA) completou o pódio, ficando com o bronze. 
Depois de vencer a bateria na primeira rodada do caiaque KL1, Luis Carlos Cardoso caiu na água apenas para a decisão do KL1, sem precisar disputar as baterias semifinais, o que se provou uma vantagem.  
O brasileiro largou forte, mas viu o húngaro arrancar muito bem logo depois e abrir uma distância considerável na ponta. Luis até tentou reagir, mas não conseguiu, terminou na segunda posição com tempo de 48,031s. 
 
Foto: Miriam Jeske/CPB
Que começo de dia para a natação paralímpica brasileira! Logo na primeira prova da sessão de finais desta quinta-feira, o catarinense Talisson Glock, de 26, conquistou a medalha de ouro nos 400m livre da classe S6 (para atletas com deficiências físicas). 
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O brasileiro, que havia sido o mais veloz nas eliminatórias, fechou a final em 4min54s42, pouco mais de um segundo à frente do italiano Antonio Fantin, atual campeão mundial (4min55s70). O russo Viacheslav Lenskii completou o pódio com o bronze (5min04s84).
- Essa distância é minha especialidade. Estava nela minha oportunidade de ser campeão paralímpico. Eu venho focando nos 400m livre por cerca de dois anos - comentou. 
O ouro de Talisson foi o sétimo da natação brasileira paralímpica no Centro Aquático de Tóquio. Ao todo, já são 21 medalhas na capital japonesa.
- É meu primeiro ouro em Paralimpíadas. É um momento muito especial para mim, algo único. Estou muito feliz - disse o brasileiro. 
Antes de vencer os 400m livre da classe S6, Talisson já havia subido ao pódio duas vezes, e com dois bronzes: um nos 100m livre S6 e outro no revezamento 4x50m livre misto até 20 pontos. Foi o primeiro ouro em Paralimpíadas da carreira dele.  
Assista AQUI.
O Brasil está na 6ª colocação no quadro de medalhas
- Ouro: 19;
- Prata; 14;
- Bronze: 22;
- Total: 55;
Confira AQUI o quadro de medalhas
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Confira o resumo das conquistas de medalhas do Brasil nas Paralímpiadas.
 
 
 
 
 


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