By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: RPC
Essas vítimas são de, pelo menos, seis estados: Paraná, Amapá, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
A quadrilha suspeita de aplicar golpe envolvendo criptomoedas
movimentou mais de R$ 150 milhões, de acordo com a Polícia Civil. Nove pessoas foram presas em Curitiba e Região Metropolitana nesta quinta-feira (5).
A Justiça já bloqueou R$ 80 milhões das contas dos investigados.
As prisões foram efetuadas na capital, em Pinhais e em Piraquara. Todas
são temporárias, com validade de cinco dias. Dois investigados ainda
não foram presos.
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Como a quadrilha agia?
O grupo oferecia serviços e simulava aplicações no mercado financeiro,
mas ficava com o dinheiro das vítimas. Nenhuma moeda virtual era
devolvida.
Em um dos áudios, uma das integrantes da quadrilha falava para uma
vítima sobre as vantagens do negócio. "Eu estou dando a segurança de que
vocês vão ter o dinheiro de volta em qualquer circunstância", ela
dizia.
As vítimas
Segundo a Polícia Civil, mais de cinco mil pessoas podem ter sido
vítimas do esquema. As investigações apontaram um prejuízo de R$ 1,5
bilhão.
Lavagem de dinheiro
Para lavar o dinheiro do golpe, o grupo é suspeito de investir em uma concessionária de carros multimarcas.
Essa loja fica em Pinhais. Dezenas de carros foram apreendidos e levados para a delegacia.
Polícia usou rastreadores
Por causa da alta movimentação financeira do grupo e da suspeita de
fuga e destruição de provas, os policiais chegaram a usar rastreadores
nos carros dos integrantes da quadrilha. Foi o que ajudou a identificar a
localização de cada em um Curitiba e na Região Metropolitana na hora da
prisão.
Ainda conforme as investigações, um dos integrantes da quadrilha é
agente penitenciário. Ele foi preso no trabalho, no 11º Distrito
Policial de Curitiba.
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Busca e apreensão
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Os policiais recolheram documentos, celulares e computadores.
Na casa de um dos suspeitos, foram encontrados milhares de contratos de
clientes da empresa investigada, que tem sede na capital paranaense. Um
desses mandados de busca foi cumprido em outra empresa que fazia
investimento em criptomoedas em São Paulo.
Os crimes
Os presos são suspeitos de cometer os crimes de associação, lavagem de
dinheiro, estelionato e falsificação de documento particular.
O G1 tenta localizar os advogados dos suspeitos.
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