By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ),
filho do presidente Jair Bolsonaro. O sigilo do ex-policial militar
Fabrício Queiroz, que foi assessor e motorista de Flávio, também será
quebrado.
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Família dos dois será investigada
Também terão suas informações bancárias vasculhadas a esposa de Flávio,
Fernanda Bolsonaro; uma empresa deles, Bolsotini Chocolates e Café
Ltda; as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn; e a esposa do
ex-assessor, Marcia.
O que dizem o senador, defesa de Fabrício e MPRJ
Em nota, a defesa de Fabrico Queiroz afirmou que "ele e família recebem
a notícia com tranquilidade, uma vez que seu sigilo bancário já havia
sido quebrado e exposto por todos os meios de comunicação, sendo,
portanto, mera tentativa de dar aparência de legalidade a um ato que foi
praticado de forma ilegal", afirmou Paulo Klein.
O senador Flávio Bolsonaro divulgou uma nota no início da noite em que afirma que a quebra já tinha ocorrido.
"O meu sigilo bancário já havia sido quebrado ilegalmente pelo MP/RJ,
sem autorização judicial. Tanto é que informações detalhadas e sigilosas
de minha conta bancária, com identificação de beneficiários de
pagamentos, valores e até horas e minutos de depósitos, já foram
expostas em rede nacional após o Chefe do MP/RJ, pessoalmente, vazar
tais dados sigilosos".
No documento, ele diz que o anúncio da quebra divulgado nesta segunda- feira (13) é uma manobra do MP.
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"Somente agora, em maio de 2019 - quase um ano e meio depois - tentam
uma manobra para esquentar informações ilícitas, que já possuem há
vários meses".
Flávio Bolsonaro diz que a intenção é atingir o governo do pai.
"A verdade prevalecerá, pois nada fiz de errado e não conseguirão me usar para atingir o governo de Jair Bolsonaro."
Mais cedo, o Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou uma nota
sobre uma entrevista que o senador deu no domingo para o Jornal o Estado
de S.Paulo em que Flávio Bolsonaro faz acusações sobre atuação do MPRJ
no caso Coaf.
A infundada representação em face do Procurador-Geral de Justiça,
imputando a divulgação de informações sigilosas, foi sumariamente
arquivada pela Corregedoria Nacional do Ministério Público".
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