sexta-feira, 6 de julho de 2018

Policiais rodoviários estaduais acusados de cobrar propina em estradas do Paraná deixam a cadeia


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

A Justiça Militar determinou que 14 policiais rodoviários estaduais de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, acusados de participação em um esquema de cobrança de propina de motoristas em estradas aguardem o julgamento em liberdade provisória com restrições.
O grupo estava preso em Curitiba desde o início de fevereiro, quando o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação "Manus Capio", e teve a soltura confirmada nesta quinta-feira (5) pelo sistema eletrônico da Justiça.
Segundo o juiz, os réus deverão, entre outros, ser afastados das funções, monitorados por tornozeleira eletrônica e não poderão sair de casa.
Na denúncia, o Ministério Público relata 37 crimes apurados durante as investigações. Segundo os promotores, havia um esquema organizado para arrecadar dinheiro de motoristas que circulavam pelas estradas da região. 
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O esquema, aponta a promotoria, era organizado e comandado por um subtenente, responsável pelas escalas e pelas equipes policiais no posto da PRE em Francisco Beltrão. 
Entre as provas estão trocas de mensagens, conversas telefônicas e gravações feitas com uma câmera escondida dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
Vídeos divulgados pelo Gaeco mostram os policiais contando dinheiro várias vezes.
Nas imagens, é possível ver os policiais tirando o dinheiro da própria farda e guardando no boné da corporação. O resultado da contagem agrada a um dos policiais. "Deu bom o plantãozinho, hein?". 
Parte da propina chegou a ser paga em pizza, reforça a denúncia.
Todos os motoristas ouvidos durante o processo confirmaram os pagamentos aos policiais que realizavam abordagens para diversos fins: para evitar autuações que não caberiam, para evitar apreensão de veículos irregulares e para evitar fiscalizações.
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O que diz a Polícia Militar
A Polícia Militar (PM) confirmou o cumprimento das decisões judiciais e informou que o caso segue na Justiça. Por isso, a PM não vai se manifestar sobre as denúncias.
Na época, a PM afirmou, em nota, que participou das investigações desde o início com o serviço de inteligência e com a Corregedoria e que apoiou a prisão dos policiais supostamente envolvidos.
A corporação disse ainda que não compactua com este tipo de conduta e que, respeitado o direito à defesa, se ficar comprovada a responsabilidade do policiais, eles poderão ser punidos e até expulsos da corporação.
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