By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
Duas irmãs gêmeas de apenas 5 anos, que moram em Varginha (MG), sofrem
com a falta de medicamentos usados contra os efeitos de uma doença rara e
que não tem cura. As meninas têm “mucopolissacaridose”, doença que
impede que o corpo produza enzimas que agem na proteção do organismo. A
doença de Ana Clara e Alice é considerada grave e não tem cura, além de
comprometer bastante a saúde do paciente.
"Todas as células delas são deficientes, tem a falta de uma enzima e
essa enzima é responsável por liberar a "sujeira" do corpo, como se
fossem os operários do nosso corpo para não ficar doente", disse a mãe
das meninas, Miquele Fernanda Vitorino.
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"O acúmulo dessa substância vai ocorrer em várias partes do nosso
organismo, então acumularia no cérebro, nos olhos, nos ossos, no
coração, nos pulmões, o acúmulo dela provoca vários tipos de
manifestações clínicas", disse o neuropediatra Lucas Gabriel Ribeiro.
As gêmeas precisam tomar um medicamento caro, chamado "Naglazayne", para
ajudar no desenvolvimento delas. O custo do remédio é de R$ 24 mil por
semana. A família conseguiu o tratamento depois de entrar na Justiça, só
que há dois meses o SUS não manda o remédio.
Ana Clara e Alice precisam tomar remédio toda semana. Sem medicação, a
saúde fica muito comprometida. Aliás, nesses dois meses sem o
tratamento, os sintomas já começaram a aparecer. As dificuldades já
aparecem em tarefas simples, como colorir e brincar. Sem o remédio, a
doença avança e atinge as articulações e a visão, além de aumentar o
risco de infecções respiratórias.
"Está começando a atrofiar as mãozinhas delas, elas têm muita dor, elas
choram muito durante a noite que estão com dor nas mãozinhas", disse a
mãe das meninas.
O remédio é fundamental para dar mais qualidade de vida às meninas.
"Ele diminui a produção (das substâncias nocivas), retardando a evolução
da doença porque vai diminuir a produção dessas substâncias", diz o
médico.
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Os pais contrataram um advogado e agora esperam providências do Ministério da Saúde.
"O que ele tem nos passado é que realmente o Ministério não está
liberando a compra do medicamento. Além da gente saber que a gente
precisa do medicamento para elas sobreviverem, a gente ainda tem a
dúvida de quando vai vir, se vai vir, se tem alguma coisa que está
impedindo esse envio do medicamento, mais uma vez a impotência, a gente
fica sem ter o que fazer nesse sentido", completou o pai da menina.
O Ministério da Saúde informou que está analisando caso em relação à falta do medicamento.
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