terça-feira, 3 de julho de 2018

Investimento do Madero em PG irá atingir R$ 250 milhões


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE Imagem: Sérgio Duze

O Grupo Madero consolidou, na tarde desta segunda-feira (2), mais uma fase de investimentos em Ponta Grossa. Durante um evento, foi oficialmente inaugurada a segunda fase de expansão de sua unidade industrial no município, que agora passa a ser chamada de ‘Cozinha Central’. A nova área construída, de 3,6 mil m², auxilia na melhor distribuição dos processos produtivos, permitindo uma ampliação da capacidade de produção para todos os setores. Nessa fase, foram aplicados R$ 40 milhões, que somados com os R$ 90 milhões que já tinham sido investidos, a empresa consolida o aporte de R$ 130 milhões na cidade. Mas esses investimentos não param por aqui, adiantou o chef Junior Durski, fundador da empresa. “Com mais R$ 120 milhões, vamos chegar, até o final do ano que vem, a R$ 250 milhões”, revelou ao Jornal da Manhã e Portal aRede.
Agora, a Cozinha Central do Madero passa a contar com uma área total de 11 mil m² e 290 trabalhadores diretos (número que foi ampliado em 41%). 

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A nova área é destinada exclusivamente para a fabricação de sobremesas, molhos quentes, molhos resfriados, massas (como coxinha e pastel) e as refeições dos funcionários. Em uma extremidade há a entrada das hortaliças, todas orgânicas, vindas da Fazenda Madero, em Palmeira. Logo depois das docas há a lavagem desses produtos e o armazenamento. Na sequência, a área é dividida ao meio: de um lado há a produção das massas e refeições, enquanto que do outro, os molhos. Mais para a frente, são produzidas as sobremesas (e aí a lista inclui Brownie, Brigadeiro, Petit Gateau, caldas, entre outras), a há uma câmara exclusiva para a produção de sorvetes. A primeira estrutura construída agora fica reservada para a produção de hambúrgueres, carnes e embutidos.
Essa ampliação foi concluída no final do ano passado, mas que passou por aprimoramentos e adaptações até chegar a 100% da capacidade de operação há cerca de um mês. É esse investimento que deu subsídios para a ampliação, também, das outras marcas do grupo, como Jerônimo, Vó Maria. O molho parmegiana, por exemplo, do Vó Maria, teve sua produção iniciada justamente nessa nova unidade. Para os produtos ali fabricados, a capacidade de produção foi incrementada em cinco vezes. E uma nova área está sendo construída para abrigar a panificação, assim como outra destinada a embutidos e defumados, todas que devem ser concluídas em setembro.
Essa realocação das linhas de produção abrem espaço para um planejamento melhor na produção de carnes, em especial, os hambúrgueres. A unidade recebe 360 toneladas de carne por mês.
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“A capacidade instalada é de 2 milhões de hambúrgueres por mês, em um turno. Já entregamos, semanalmente, cerca de 310 mil hambúrgueres para todos os nossos restaurantes do Brasil e vamos ampliando gradativamente”, revelou Luiz Adriano Urbanski, sócio e diretor geral da Cozinha Central do Grupo.
Duas áreas serão expandidas
No plano de investimentos previsto para ser concluído até o final de 2019, de R$ 120 milhões, está previsto um reforço tecnológico na área da panificação, com a aquisição de uma máquina francesa, a ‘Mecatherm’, com capacidade para produzir mais de 7 milhões de pães por mês, sem variação em tamanho, peso, cor e textura – além de manter a característica artesanal. Hoje, esse setor produz 300 mil pães. Para finalizar a expansão, o frigorífico será ampliado, ganhando uma câmara robotizada, totalizando 22 mil metros quadrados de área construída em 2019. A área, ao lado, já foi doada pelo município.
Números
Hoje o Madero tem 1,5 milhão de clientes, em 121 restaurantes. Há outros 19 em conclusão e mais outros 30 previstos para serem abertos até o final do ano – um deles, da marca Jerônimo, em Ponta Grossa. O grupo possui 5,2 mil funcionários atualmente, somando os que trabalham na Cozinha Central e com os que atuam nos restaurantes do grupo.
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Faturamento do grupo deverá chegar a R$ 4 bi em 2022
Conforme explicou Junior Durski, o Madero tem uma média de crescimento de 60% ao ano. Hoje, com a meta de atingir R$ 850 milhões em vendas em 2018, a previsão é de chegar a R$ 4 bilhões em 2022. Para isso, esse crescimento de 60% ao ano também ocorrerá em todas as atividades. O número de restaurantes, por exemplo, será de 700. “60% em cima de uma base grande, é muito alto. Hoje temos 27 carretas, em 2022 teremos 200 carretas. É muito grande esse crescimento daqui pra frente, então todo ano vamos ampliando aqui. Em 2022, teremos 20 mil empegados, e estarão aqui, 600, 700, 800 pessoas trabalhando. Mas isso ocorrerá porque tem Ponta Grossa para fazer essa sustentação”, informou.


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