By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BLOG DO ELÓI – Imagem: Policia Civil
Em uma resposta incisiva e imediata, a Polícia Civil de
Matinhos prendeu, na tarde deste domingo, a pessoa de Cleitiano Barbosa, 24
anos, acusado de ter estuprado uma menina de três (3) anos de idade nas
dependências do campus litoral da Universidade Federal do Paraná - UFPR.
Segundo restou apurado, Cleitiano acompanhava um grupo de
estudantes de outra cidade que realizavam um curso na Universidade, e tinha a
função de cuidar dos filhos de alguns dos alunos enquanto estes participavam
das atividades acadêmicas
Foi então que, na noite de ontem, a mãe de uma das crianças
constatou que sua filha apresentava lesões e sangramento em sua região genital.
Assim, após procurar atendimento hospitalar, dirigiu-se a Polícia Militar que,
depois de confeccionar o boletim de ocorrência, encaminhou o caso para a
Polícia Civil que, ainda na madrugada, deu início às investigações. Destarte,
ao longo da noite, foram realizadas oitivas, apreendidos elementos de prova,
bem como encaminhou-se a vítima para a realização de exame de corpo de delito
no IML de Paranaguá, que, de pronto, confirmou a ocorrência de violência
sexual. Diante dos elementos até então colhidos, e considerando o iminente
risco de fuga do imputado, que reside na cidade de Quedas do Iguaçu e ficaria
na cidade apenas mais alguns dias, a Autoridade Policial representou nas
primeiras horas da manhã pela prisão do indivíduo, a qual foi concedida em
tempo recorde pelo Poder Judiciário após parecer favorável do Ministério
Público.
De posse do mandado de prisão, a equipe de policiais civis
de Matinhos dirigiu-se ao campus da UFPR e efetuou a prisão de Cleitiano, que
não esboçou nenhuma reação. Já na Delegacia, após insistir em negar os fatos,
acabou confessando a autoria delitiva, assumindo que, de fato, praticou o abuso
contra a criança.
Segundo o Delegado Max Dias Lemos, foi um trabalho
excepcional de toda a equipe da delegacia, que não mediu esforços para que o
caso fosse solucionado de forma célere e eficaz. O Delegado destaca, ainda, que
o sucesso dos trabalhos só foi alcançado graças à presteza com que o Ministério
Público, na pessoa da Dra. Carolina Dias Aidar de Oliveira, e o Judiciário, na
pessoa do Dr. Ricardo José Lopes, analisaram a postulação da Autoridade
Policial, que culminou na prisão do indivíduo poucas horas após o cometimento
do delito.
Segundo o Delegado, a prisão foi decretada pelo prazo de 30
dias, prorrogáveis por mais 30 (por tratar-se de crime hediondo) sendo esse o
prazo, portanto, em que o Inquérito Policial devera concluído e encaminhado
para o Poder Judiciário.
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