segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Dia-a-dia do Rio 2016 - Medalha de prata e bronze para Brasil



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação

 


Líderes do ranking da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), os brasileiros Alison e Bruno Schmidt confirmaram o favoritismo e garantiram um lugar nas semifinais do vôlei de praia da Olimpíada do Rio. Nesta segunda-feira (15), eles derrotaram os norte-americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 12/21 e 15/9, na Arena de Copacabana.
Em uma partida segura, Alison marcou seis pontos de bloqueio e Bruno encaixou quatro aces. Com o resultado, o Brasil segue com chance de levar três medalhas no esporte, duas no feminino e uma no masculino. A dupla, aliás, garantiu que ao menos terá o direito de disputar o bronze, em caso de derrota na semifinal.
No primeiro set, o Brasil chegou a abrir 10/6 com dois pontos seguidos de Alison: um ataque fatal após a bola voltar de graça do campo adversário e, no ponto seguinte, um bloqueio. O jogo seguiu com os brasileiros na frente, indo a 16/11 com um erro de saque de Dalhausser.
A dupla norte-americana pareceu desconcentrada, cometendo erros de recepção e de saque. Bruno e Alison jogaram com inteligência, evitando encarar o bloqueio do gigante Dalhausser, de 2,06m. O set point e o término da parcial vieram de dois bloqueios seguidos de Alison.
Mas os norte-americanos reagiram e começaram o segundo set marcando 5/0 em 3 minutos de jogo. Ainda atrás, o Brasil começou a se recuperar com uma pancada de Alison, seguida de um ponto de saque de Bruno Schmidt (7/5). Alison e Bruno não conseguiam quebrar o jogo dos adversários, que forçavam o saque e começaram a acertar o bloqueio. Os Estados Unidos chegaram ao set point com um ataque para fora de Bruno. A parcial acabou com um tira-teima de um ataque de Bruno, que acabou sendo confirmado fora.
No tie-break, os brasileiros começaram bem e marcaram 3/0 em mais um bloqueio de Alison. Os Estados Unidos chegaram a encostar (6/5), mas cometeram erros, como um ataque de Lucena na rede. A dupla brasileira teve raça, recuperou bolas praticamente perdidas e fez três pontos seguidos com um ace de Bruno, uma pancada e uma colocada de Alison (12/6). O "Mamute" encerrou o jogo soltando o braço em uma pancada na quadra adversária.
O adversário da semifinal, marcada para esta terça-feira, será decidido às 17h, no jogo entre as duplas holandesas Nummedor e Varenhorst e Brower e Meeuwsen.

Flavinha Saraiva se apresentou na final da barra de equilíbrio nesta segunda-feira (15), mas não conseguiu conquistar uma medalha.
A ginasta brasileira fez uma boa apresentação, mas teve alguns desequilíbrios que prejudicaram sua nota final, 14.533.
Flávia ficou em quinto lugar, já a promessa de medalha Simone Biles, dos EUA, ficou com o bronze, com a nota 14.733.
A holandesa Sanne Wevers ficou com primeiro lugar, com 15.466, e a norte-americana Lauren Hernandez conquistou a prata, com a nota 15.333.

 
A Justiça Federal negou recurso ao Comitê Rio 2016 e manteve a liberação dos protestos políticos nas arenas esportivas.
A decisão é do desembargador federal Marcello Granado, presidente da 5ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da Segunda Região, e foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela assessoria do tribunal.
O desembargador negou pedido do Comitê Rio 2016, que pretendia cassar a liminar que assegura o direito a manifestações públicas de cunho político nos locais de competição.
A liminar, que permite a pessoas presentes nos estádios realizar manifestações pacíficas, através da exibição de cartazes e uso de camisetas ou por outros meios que não perturbem a paz no evento, foi concedida pela primeira instância da Justiça Federal, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a União, o Estado do Rio de Janeiro e o comitê.
O descumprimento da ordem judicial gera multa de R$ 10 mil por ato que a viole.
Na ação, o MPF informou que torcedores estariam sendo obrigados a retirar e guardar camisetas e cartazes com mensagens políticas, chegando, em alguns casos, a haver a expulsão dos manifestantes dos estádios.
Na decisão, Marcello Granado destacou que a própria Lei 13.284/2016, que trata dos Jogos Olímpicos, ressalva “o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana”.
O desembargador também rebateu o argumento de que as manifestações populares que vinham sendo coibidas seriam de apologia racista, xenófoba ou de outra forma de discriminação.
O Comitê foi procurado para se posicionar sobre a decisão do TRF2, mas não se pronunciou até a publicação da matéria.

O Brasil manteve vivo o sonho de classificação no basquete dos Jogos Olímpicos. A partida desta segunda-feira (15), mais uma vez, não foi das mais brilhantes tecnicamente, mas foi compensada com valentia e o já conhecido apoio incondicional da torcida para vencer a Nigéria por 86 a 69 (42 a 31 no intervalo), na Arena Carioca 1. Ainda assim, a equipe se vê em uma situação constrangedora para seguir na Rio 2016.
A geração de Huertas, Leandrinho e Nenê precisa agora torcer para a Argentina vencer a Espanha, a partir das 19 horas. Caso o resultado favorável se confirme, o Brasil avança e terá pela frente os Estados Unidos nas quartas de final.
Sem lá muita inspiração desde o início do campeonato, o time foi se complicando aos poucos. Viu escorrer entre os dedos a vitória contra a Lituânia, bateu a Espanha, e aí veio uma sequência decisiva de derrotas contra Croácia e Argentina.
A mudança de atitude para a partida decisiva parecia ter vindo ainda antes de a bola subir. Pela primeira vez, os jogadores se abraçaram durante  a execução do Hino Nacional. Mas com Marcelinho Huertas, Leandrinho Barbosa, Alex Garcia, Rafael Hettsheimeir e Nenê Hilário entre os titulares, o comportamento foi o mesmo. O time terminou o primeiro quarto perdendo por 16 a 15, tendo errado os nove dos dez arremessos de três pontos que tentou.
O segundo quarto começou com a equipe da casa acertando a mão um pouco mais nas bolas de três com Hettsheimeir e, principalmente, com Vitor Benite. Já os erros bobos, na defesa e no ataque, impediram uma vantagem maior na saída para o vestiário. Do outro lado, o armador Michael Umeh e o ala-pivô Alade Aminu mantinham os visitantes vivos no jogo.
Ainda que sem muita precisão, a equipe soube manter a diferença no último quarto. Depois de levantar a torcida com algumas enterradas, foi para o banco descansar preciosos minutos. Cristiano Felicio entrou mais uma vez em quadra, mas ainda um tanto corpulento para enfrentar o cascudo time nigeriano e a diferença caiu para sete pontos na abertura do quarto decisivo.
Apesar de não viver seus melhores dias, o basquete brasileiro se impôs nos minutos finais e, ao contrário das derrotas para Croácia e Argentina, enfim soube fechar a partida. Os nigerianos abriram a marcação parecendo já entender a eliminação ainda na primeira fase. Nenê, cestinha com 19 pontos, aproveitou as chances criadas.
Mesmo de tom fluorescente, o verde do uniforme do Brasil ainda representa a esperança para a sequência dos Jogos Olímpicos. A torcida mandou o recado de "eu acredito" ao final da partida.

Desde o início do ciclo olímpico, a medalha de Arthur Zanetti nas argolas era dada como certa na contagem do Brasil no quadro geral. O que para muitos atletas poderia soar como peso, para Zanetti não fez a menor diferença. Nesta segunda-feira (15), o ginasta mostrou porque carrega tanta expectativa: ele cravou 15.766 e faturou a prata na final olímpica. O campeão foi o grego Eleftherios Petrounias.
"Muita gente acha que só vale ouro. De jeito nenhum!", comemorou Zanetti. "As pessoas não sabem o quanto o atleta se dedica para chegar até aqui. Estou muito feliz por ter competido em uma Olimpíada em casa e ainda conseguir ser medalhista".
Na fase classificatória, na semana passada, Zanetti apresentou uma série simples e passou para a decisão com apenas a quinta melhor nota (15.533). Exatamente como ele e seus treinadores estrategicamente queriam, já que dessa forma Zanetti entrou na decisão como o último atleta a realizar o movimento.
Quando o brasileiro subiu ao aparelho nesta segunda, ele já sabia qual deveria ser a sua nota para defender o título olímpico conquistado em Londres 2012: mais do que 16.000, pontuação do grego Eleftherios Petrounias, atual campeão mundial e segundo ginasta a se apresentar na decisão, com uma performance irretocável.
Com uma série de nível de dificuldade maior do que a realizada nas preliminares, Zanetti mostrou muita concentração e realizou perfeitamente todos os movimentos. Porém, somou apenas 15.766, marca insuficiente para fechar a série como líder, mas que lhe garantiu a medalha de prata. O bronze foi para o russo Denis Abliazin, com 15.700.
Em Londres 2012, Zanetti faturou o ouro com a nota 15.900. Questionado sobre qual das suas duas medalhas é mais saborosa, o ginasta não teve dúvida. "A prata em casa vale mais, com certeza! Esta Olimpíada está sendo maravilhosa, e está torcida...Agradeço demais todo o carinho e apoio. Foi incrível. Agora eu só quero férias, estou muito cansado e não paro faz dois anos", brincou.
Até os Jogos de Londres o Brasil nunca havia conquistado uma medalha na ginástica. Arthur Zanetti quebrou o tabu em 2012 e agora ajudou o País a alcançar a terceira medalha para a modalidade nestas Olimpíadas - no domingo (15), Diego Hypolito e Arthur Nory ficaram com a prata e o bronze, respectivamente, no solo. Com as três conquistas, a ginástica é ao lado do judô o esporte que deu mais medalhas para o Brasil na Rio 2016.

A nadadora brasileira Poliana Okimoto chegou em quarto lugar na maratona aquática (10 km), disputada nesta segunda-feira (15) no Forte de Copacabana, mas, com a desclassificação da nadadora francesa Aurelie Muller, ela subiu uma posição e faturou o bronze.
Aurelie chegou na segunda colocação, com o tempo de 1h56m48,7s, à frente da italiana Rachele Bruni, que fechou a prova em 1h56m49,5s.
A chegada de ambas, contudo, foi bastante polêmica, já que Bruni estava à frente e foi atrapalhada pela francesa, que se apoiou sobre a adversária para chegar em segundo.
Poucos minutos após o término da prova, a organização analisou as imagens e desclassificou Muller. Com isso, Poliana, que fechou a prova dois segundos atrás (1h56m51,4s), herdou a terceira colocação e levou o bronze. O ouro ficou com a holandesa Sharon Van Rouwendaal, atual campeã mundial da prova, com a marca 1h56m32,1s.
A outra brasileira da prova, Ana Marcela Cunha, fechou a maratona em décimo, com o tempo de 1h57m29s.
Poliana vem de um trauma em Londres 2012, quando sofreu hipotermia nas águas inglesas. Ela precisou ser retirada carregada da água do lago Serpentine, no Hyde Park, abandonando a prova.
Poliana Okimoto, 33 anos, começou sua carreira com sete anos, ganhando no Sul-Americano de 1997 seu primeiro título internacional. A partir de 2005 começou a nadar em águas abertas por pressão de seu marido, Ricardo Cintra. Virou especialista.
Em 2009, Poliana venceu a Copa do Mundo de maratona aquática, vencendo 9 das 11 etapas disputadas, tornando-se a primeira brasileira campeã da modalidade.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2013, em Barcelona, Poliana obteve um desempenho histórico. Primeiro, ganhou a medalha de prata na Maratona Aquática de 5 km, fazendo dobradinha com a brasileira Ana Marcela Cunha, que ganhou o bronze. Poucos dias depois, se tornou campeã mundial, obtendo a medalha de ouro na prova de 10 km, novamente fazendo dobradinha com Ana Marcela Cunha, que obteve a prata. Ganharia, ainda, a medalha de bronze, na prova por equipes com Allan do Carmo e Samuel de Bona, fechando sua campanha com três medalhas conquistadas.

Candidato a conquistar medalhas para o Brasil, o canoísta Isaquias Queiroz começou bem sua participação na Rio 2016, nesta segunda-feira (15), ao se classificar para a final da categoria C1 1000m.
O brasileiro venceu sua bateria com o tempo de 3min59s615, bem à frente dos adversários, e avançou para a final, que acontece na terça-feira (16), na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Isaquias compete ainda em outras duas categorias, C1 200m e C2 1.000m, nos Jogos do Rio, e disse que está confiante em levar três medalhas.
"Espero poder ganhar as três medalhas", disse o canoísta em entrevista à televisão após a prova.
— O que me inspirou foi o treinamento, treinei bastante.
Isaquias foi campeão mundial do C2 1.000m no ano passado e bicampeão mundial do C1 500m em 2013 e 2014, além de ter conquistado medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 na C1 200m e na C1 1.000m.
Isaquias, de 22 anos, começou a praticar canoagem aos 11 anos, com os irmãos, em um projeto social na cidade baiana de Ubaitaba, onde nasceu.

A seleção brasileira feminina de vôlei segue voando na Rio 2016. A equipe comandada por José Roberto Guimarães encarou a Rússia na noite deste domingo (14) e venceu por 3 sets a 0, garantindo o 1º lugar do Grupo A, com 100% de aproveitamento e sem perder nenhum set.
Logo de cara, o Brasil viu que a vida nesta noite não seria tão fácil. Mesmo assim, a seleção se impôs e fechou o set em 25 a 23. O segundo foi um pouco mais fácil e a vitória no set foi por 25 a 21.
No set seguinte, a Rússia quis engrossar para as brasileiras, levando o jogo ponto a ponto até a metade do set. No entanto, na passagem de Sheila no saque, o Brasil mostrou a sua força ofensiva e chegou a abrir oito pontos, encaminhando a vitória por 25 a xx, fechando o jogo em 3 a 0, sem perder nenhum set na 1ª fase.
Dessa forma, a seleção brasileira garante o primeiro lugar do Grupo A e enfrentará a China nas quartas de final da Rio 2016.

O Brasil terá mais uma dupla feminina nas semifinais do torneio de vôlei de praia da Rio 2016. Ágatha e Bárbara entraram em quadra na noite deste domingo (14) para encarar as russas Ukolova e Birlova e venceram por 2 sets a 0.
O primeiro set foi bastante complicado. A dupla brasileira chegou a estar perdendo por 19 a 14, mas na base da raça, elas viraram o jogo e fecharam em 23 a 21.
Já no segundo, Ágatha e Bárbara começaram se impondo mais e chegaram a abrir 5 a 1 logo no início. As rusas até tentaram se aproximar e atrapalhar a vida das brasileiras, mas o resultado final ficou em 21 a 16, garantindo a vaga das meninas na semifinal dos Jogos.
Com as duas duplas brasileiras na semifinal do vôlei de praia, o Brasil já garante, pelo menos, mais uma medalha na Rio 2016. A esperança do torcedor brasileiro, no entanto, é de que tenhamos uma final entre as duas duplas nacionais.

O brasileiro Joedison Teixeira não conseguiu segurar a força turca e acabou eliminado dos Jogos Olímpicos neste domingo (14) pela categoria peso meio-médio (até 64 kg) do boxe masculino. Em uma luta extremamente disputada e cansativa, Batuhan Gozgec foi melhor do que o pugilista brasileiro em dois rounds e se classificou para as quartas de final por decisão dividida.
A disputa começou acirrada, com o turco partindo pra cima de Joedison Teixeira, que por sua vez conseguiu golpear bem no contra-ataque. A árbitra argelina Kheira Sidi Yakoub precisou interromper várias vezes a luta no primeiro round, sob a alegação de que os concorrentes estavam se abaixando muito.
No segundo tempo, o brasileiro começou dando um golpe que chegou a derrubar o adversário, e conseguiu emplacar alguns cruzados, mas depois começou a perder fôlego. Com a boca ensanguentada e demonstrando cansaço, Joedison Teixeira iniciou o terceiro round sem reagir aos principais avanços em sua direção e acabou derrotado pelo turco.
Batuhan Gozgec agora vai enfrentar o alemão Artem Harutyunyan na próxima terça-feira pelas quartas de final da Olimpíada.Joedison Teixeira perde no boxe e está fora da Rio 2016

Confira aqui o quadro de medalhas.

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