segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Dia-a-dia do Rio 2016 - Brasil ganha o 1º ouro



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação

 

Após muita pressão e passar em branco nos dois primeiros dias, o judô brasileiro enfim conquistou uma medalha na Rio 2016. E ela é de ouro. Nesta segunda-feira (8), a carioca Rafaela Silva venceu a categoria leve (até 57 kg) ao derrotar a mongol Sumiya Dorjsuren na grande decisão graças a um wazari. A japonesa Kaori Matsumoto e a portuguesa Telma Monteiro ficaram com o bronze.
Para chegar a medalha dourada, Silva não teve vida fácil, embora uma atuação arrasadora no tatame tenha sugerido o contrário. Na estreia ela passou sem dificuldades pela alemã Myriam Roper, com vitória em apenas 46 segundos. Depois, a brasileira eliminou a sul-coreana Kim Jandi, vice-líder do ranking, e em seguida a húngara Hedvig Karakas, sua algoz em Londres 2012 e protagonista do pior momento da carreira da brasileira – após as Olimpíadas na Inglaterra, Rafaela Silva passou por depressão e pensou em desistir do judô. Já na semifinal a adversária foi a romena Corina Caprioriu e a vitória do Brasil só veio após três minutos de luta no golden score.
A medalha de Rafaela Silva dá novo ânimo para a sequência do judô do Brasil nos Jogos Olímpicos. Isso porque, nos primeiros dois dias de competição, nenhum atleta do País havia passado sequer das quartas de final. No sábado (6), Felipe Kitadai e Sarah Menezes perderam e caíram na repescagem. Já no domingo, Charles Chibana foi eliminado na estreia, assim como Alex Pombo nesta segunda (8), e Érika Miranda foi derrotada na disputa pelo bronze.
Nascida e criada na Cidade de Deus, a poucos metros do parque olímpico, Silva contou com o apoio extra da torcida para conquistar o ouro. A cada entrada dela no tatame da Arena Carioca 2 o público, que encheu o local, gritava “olê, olê, olê, ola, Rafa, Rafa” e “Brasil, Brasil, Brasil”. Agora a campeã olímpica adiciona mais uma importante conquista a sua vasta coleção, que já conta com um ouro e duas pratas em mundiais.

Um resultado inédito e que merece ser muito comemorado. Em sua primeira participação olímpica com a equipe completa, a delegação brasileira masculina de ginástica avançou à final e fechou a competição com o sexto lugar, à frente de Alemanha e Ucrânia. Sérgio Sasaki foi um dos destaques.
Campeão olímpico em 2012, Arthur Zanetti ajudou o time nas argolas.
Diego Hypolito deu um show no solo. O ginasta foi bastante aplaudido por sua evolução.
O cavalo com alça também teve boa participação de Francisco "Chico" Barreto.
Arthur Mariano também mostrou força e beleza.
Apesar de todo o esforço dos meninos brasileiros, no entanto, o pódio passou longe, e acabou composto por Japão (ouro), Rússia (prata) e China (bronze).

O velejador Robert Scheidt, de 43 anos, começou mal o primeiro dia de regatas da classe Laser, com um 23º lugar, bem abaixo da meta que ele mesmo havia traçado - permanecer entre os dez primeiros. O maior medalhista olímpico brasileiro, no entanto, se recuperou e ganhou a segunda regata, terminando em sétimo lugar no geral. Também foi essa a posição do windsurfista Ricardo Winicki, o Bimba. Coube a Patrícia Freitas, da RS:X feminino, a melhor colocação entre os brasileiros: sexto lugar. Fernanda Decnop, da Laser radial, ficou em 15.º.
Os atletas enfrentaram dia de ventos moderados, sem correntes muito fortes. "Foram boa provas, bem técnicas. Uma parte do percurso estava muito perto de Niterói e por isso começou com vento variando muito. Faz parte do jogo. Já sabia que as condições da baía seriam bem variáveis", afirmou Scheidt, que competiu na raia Escola Naval.
"Na segunda regata conseguir largar melhor, ficar junto com os principais adversários, ver uma pequena vantagem. Gostaria de ter tido duas regatas entre os 10 primeiros hoje. A primeira foi um pouco fora da meta. Mas o importante que reagi para a segunda", disse.
Competindo com atletas bem mais novos, Scheidt disse que não sentiu diferença em relação aos oponentes. "A idade não vai ser fator negativo para mim. Estou bem fisicamente. Tem frente fria chegando na quarta-feira, será um dia desgastante. Estou pronto para o que vier", ressaltou.
O croata Tonci Stipanovic terminou o dia em primeiro, depois de ganhar uma regata e fechar a segunda em quinto, com 6 pontos perdidos. O argentino Julio Alsogaray ficou em segundo, também com 6 pontos perdidos.
O dia também não foi bom para Gintare Scheidt, mulher do velejador brasileiro, que compete na Laser Radial. Ela terminou a primeira regata em segundo lugar, mas havia queimado a largada. Mesmo tendo vencido a segunda, terminou em 21º no geral. "Foi um dia muito ruim. Vou ficar mais cautelosa", afirmou.
As regatas da RS:X (windsurfe) ocorreram com o Pão de Açúcar ao fundo, bem perto da Praia do Flamengo. Foi possível ouvir o calor da torcida. Amigos de Patrícia Freitas fizeram uma camiseta para ela com a inscrição "vai, Flower". A família de Bimba também fez barulho e ele pôde ouvir, pela primeira vez, o som da torcida gritando seu nome.
Bimba teve um dia de largadas ruins, mas conseguiu equilibrar durante o decorrer das regatas. Ficou em 6º, 9º e 7º. Com o pior resultado descartado, terminou com 13 pontos perdidos. O britânico Nick Dempsey, bicampeão olímpico, dominou o dia: ganhou as duas primeiras, ficou em segundo na terceira. "Dempsey é muito constante. Começar uma Olimpíada assim mostra que ele está bem preparado".
Patrícia Freitas ficou em 6º, 8º e 4º. "A gente teve muita sorte, foi um dia lindo, com ventos fortes, que eu gosto. Estar entres os dez é uma constância boa, garante uma posição entre as cinco primeiras". A francesa Charline Picon fechou o dia em primeiro, com dois pontos perdidos, seguida da russa Stefanya Elfutina (-5 pontos) e a italiana Flavia Tartaglini (6 pontos perdidos).
Coube à italiana a única queixa sobre lixo na baía. Ela disse que terminou a primeira regata em 12º lugar porque encontrou galhos no seu caminho. Os demais atletas ouvidos pela reportagem do Estado elogiaram as condições do mar. "Eu queria poder pular do barco e nadar", brincou a norte-americana Paige Railey, da Laser Radial. Dempsey classificou o mar desta segunda-feira como "incrível". "Isso é muito bom para o Rio", afirmou. A frente fria prevista para entrar na quarta-feira pode mudar esse quadro - vento e chuvas fortes acabam carregando lixo para a Baía de Guanabara.
Nesta terça-feira começam as regatas da classe Finn, em que compete o brasileiro Jorge Zarif. Haverá ainda mais três regatas de windsurfe e duas de Laser.

A seleção brasileira feminina de basquete teve uma nova derrota nesta segunda-feira (8), dessa vez para a equipe do Japão, que venceu por 82 a 66, na Arena da Juventude. No último sábado (6), o time brasileiro foi derrotado pela Austrália na estreia por 84 a 66.
O Japão teve melhor aproveitamento que o Brasil durante todo o jogo. As brasileiras cometeram muitos erros, especialmente no final da partida.
As próximas adversárias do Brasil são a Bielorrússia, amanhã (9), a França, na quinta-feira (11) e a Turquia, no sábado (13).
Nessa primeira fase, as 12 seleções jogam entre si nos seus grupos. As quatro primeiras colocadas de cada chave se classificam para as quartas de final. Os ganhadores disputam a semifinal e final.

Com mais uma grande atuação, a seleção feminina de handebol conquistou nesta segunda-feira (8) sua segunda vitória nas Olimpíadas. Depois de superarem as norueguesas, atuais campeãs olímpicas, no primeiro jogo, as brasileiras impuseram uma goleada de 26 x 13 nas romenas, que haviam eliminado o Brasil nas oitavas de final do último campeonato mundial da categoria, disputado em dezembro, na Dinamarca.
Desde o início, as brasileiras conseguiram impor bom ritmo de jogo, com excelente atuação na defesa e rapidez nos contra-ataques. Assim como no primeiro jogo, o Brasil teve uma jogadora expulsa.
Após puxar uma adversária pelo braço na entrada da área, a armadora esquerda Duda Amorim, eleita melhor jogadora do mundo em 2014, foi expulsa. Apesar da expulsão, Duda está grantida na próxima partida.
A expulsão da estrela do time, no entanto, não prejudicou a atuação da seleção, que conseguiu manter boa vantagem no marcador durante toda a partida, com grande atuação das goleiras Mayssa e Bárbara Arenhart.
O Brasil está no Grupo A, ao lado de Noruega, Romênia, Angola, Montenegro e Espanha. As espanholas são as próximas adversárias do Brasil, na quarta-feira, às 9h30. As quatro melhores equipes passam para a fase seguinte.

De candidato ao ouro a ameaçado de eliminação já na primeira fase. Essa é a situação do badalado time masculino de futebol do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016 após o empate por 0 a 0 com o Iraque na noite deste domingo (7), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).
O resultado levou o badalado time de Neymar, Gabriel Jesus, Gabigol e companhia a apenas dois pontos no Grupo A da competição, mesmo número do Iraque, e à frente somente da África do Sul, derrotada pela Dinamarca também neste domingo.
Para piorar a situação, o ataque formado por um dos jogadores mais caros do mundo e pelas revelações Gabigol e Gabriel Jesus, novo reforço do Manchester City-ING, ainda não balançou as redes na competição, repetindo o desempenho dos próprios iraquianos, bravos rivais da segunda rodada.
Diante de uma campanha tão ruim, o Brasil corre o risco de dar adeus ao sonho do inédito (e cada vez mais distante) ouro olímpico no futebol já na próxima quarta-feira (10), diante da líder do grupo, a Dinamarca.
Os dinamarqueses somam quatro pontos na chave, enquanto Brasil e Iraque têm dois cada, ambos com saldo zero, enquanto a África do Sul ocupa a lanterna, com apenas um ponto conquistado.

Confira aqui o quadro de medalhas.

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