By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: ES HOJE – Imagem: Divulgação
A criança deu entrada no Hospital
Infantil de Vila Velha, na noite do dia 11 de maio, após uma prima
intervir na situação. No entanto, a denúncia só foi formalizada no dia
14, pelo Conselho Tutelar do município canela verde. A menina de oito
anos chegou à unidade apresentando um quadro com diversos traumas
contusos no abdômen, coxas e braços, que na avaliação médica, foram
causadas por violência doméstica.
“A prima chegou na casa da vítima e a
viu de cama, sentindo muitas dores, hematomas no corpo, a barriga
inchada e não conseguia levantar. Ao questionar a mãe da menina, ela
contou que levou a filha no pronto socorro por duas vezes, mas na
primeira, falaram que era uma virose e na segunda era dengue.
Preocupada, a prima interviu e levou a menina para o PA da Glória, onde
foi avaliada e transferida para o Hospital Infantil. Lá, o quadro da
menina piorou e foi induzida ao coma. Mas no hospital, a mãe já contou
uma outra versão. Ela disse que a filha mais nova, de cinco anos,
empurrou a irmã do beliche e por isso, que estava toda machucada”,
declarou Mello.
A família é moradora de um bairro de
Cariacica e ao fazer o levantamento de dados, descobriu-se que eles já
têm registros no Conselho Tutelar do município onde habitam e também na
rede pública de saúde. As denúncias feitas, são sempre as mesmas,
agressões físicas e psicológicas, além de abusos sexuais. Inclusive, em
2010, o caso de abuso sexual chegou a ser relatado na DPCA, mas por
falta de elementos comprobatórios, já que o exame de corpo e delito deu
negativo, o inquérito foi encerrado.
No caso deste ano, a menina mais nova,
de apenas cinco anos, contou com detalhes, de como o pai agia com ela e
com a irmã (enteada do acusado). “As declarações dessa criança são
chocantes e contundentes. Com a assistente social, ela contou com
detalhes o que ele fazia. Ela conta que o pai “beijava” a sua parte
íntima e “mijava” nas suas pernas. Além disso, ela confirmou que ele
fazia o mesmo com a irmã mais velha. Ela revelou também, que sempre
apanhavam com vara, chinelo, socos e ponta pés, e ao perguntarem se a
mãe sabia, ela respondeu que sim, que a mãe via isso acontecer. Ela
(mãe), foi totalmente omissa em proteger as próprias filhas”, afirmou
Mello.
Entretanto, não houve conjunção carnal
com as meninas. Ainda nos relatos, a menina falou que era
constantemente ameaçada de morte pelo pai, que ele usava “uma arma
grande” para intimidá-las. Mesmo assim, testemunhas ouvidas pela polícia
contaram que as meninas sempre falaram o que elas sofriam dentro de
casa.
Os dois negam qualquer acusação feita
contra eles. O padrasto informou que isso se trata de uma vingança da
tia da criança, que quer tirar as meninas deles. O acusado afirmou ainda
que tudo que foi dito por sua filha, foi induzido pela assistente
social do Conselho Tutelar. Já a mãe das duas crianças, se declarou
inocente e que sempre protegeu suas filhas.
Eles foram encaminhados para o Centro
de Triagem de Viana (CTV). Os dois serão indiciados pelos crimes de
tortura e estupro de vulnerável, porém, a mulher será acusada no âmbito
de omissão.
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