By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Texto: Bibiana Dionísio (RPC TV) – Imagem: Célio Borba (RPC TV)
A Rua Presidente João Goulart, no
bairro Tatuquara, em Curitiba, foi
asfaltada há pouco tempo. A infraestrutura, que deveria facilitar a vida dos
moradores da região, criou um novo problema já que um poste ficou na via, a
quase um metro do meio-fio. Procurada
pelo G1, a prefeitura afirmou nesta
segunda-feira (21) que tem conhecimento do problema e que já encaminhou um
ofício para a Companhia Paranaense de Energia (Copel) solicitando a
retirada do poste. Não é a primeira vez que o
“equívoco” é registrado em Curitiba e Região Metropolitana. Em Almirante
Tamandaré os postes
que estavam na rua e não na calçada só foram retirados após um acidente.
Os passageiros só puderam ser retirados do carro com a chegada dos bombeiros.
Situação
semelhante ocorreu em Colombo, também na Região Metropolitana.
Depois do alargamento de uma rua que liga dois municípios da Região
Metropolitana de Curitiba, Colombo e Almirante Tamandaré, um poste fixado no
meio da via é um problema para motoristas. E ainda há
mais um exemplo. No
município de Pinhais, um poste está na rua e no meio de uma curva. A prefeitura chegou a pintar a base da
estrutura de amarelo, mas a sinalização não amenizou os transtornos.
Na avaliação do professor do curso de Gestão Pública, da Universidade Federal
do Paraná (UFPR), Cleverson Rene da Cunha, não há dúvidas quanto ao desperdiço
de dinheiro público. Contudo, é preciso refletir também que os casos
caracterizam uma falta de gestão por parte da administração pública.
Segundo ele, não há planejamento nas obras para se definir exatamente o que se
quer e o poder público não avalia o resultado. “A empresa sabe que a prefeitura
não vai fazer uma avaliação bem feita e que vai receber, não pelo bom serviço,
mas sim pela força de um contrato ou uma relação com algum conhecido no
governo”, acrescentou o professor.
“A chave para isso parece planejamento, onde se define claramente o que vai
acontecer. É tradicional na politica brasileira a falta de planejamento.
Espera-se até última hora e paga-se mais caro, faz na última hora”, afirmou
Cunha.
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