sábado, 21 de junho de 2025

Cresce número de mortos e desabrigados pelas chuvas no Rio Grande do Sul

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JN/G1 Imagem: Divulgação
Subiu para três o número de mortos em consequência das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul há uma semana. O número de desabrigados e cidades afetadas também aumentou. 
Segundo o balanço mais recente, divulgado na noite desta sexta-feira (20) pela Defesa Civil estadual, 6,5 mil moradores estão desabrigados ou desalojados. E agora são 107 os municípios que registraram estragos por causa da chuva. Três pessoas morreram e uma segue desaparecida.
Em Porto Alegre, o nível do Guaíba agora está em 2m e 87 cm na régua da Usina do Gasômetro, onde a cota de inundação é de três metros e sessenta centímetros. É o maior nível desde outubro de 2024.
No fim da tarde desta sexta-feira, o Departamento Municipal de Água e Esgotos da capital colocou sacos com areia e argila em três locais onde estão comportas em obras na capital. 
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No Centro Histórico de Porto Alegre, o DMAE colocou cerca de 200 sacos nos armazéns do cais. Segundo o departamento, é por prevenção e o material só vai ser utilizado caso o nível se aproxime da cota de inundação.
O volume dos rios tem variado nas cidades gaúchas. Em algumas, o rio avançou e, em outras, recuou.
Depois de três dias subindo sem parar, o rio Caí voltou nesta sexta-feira para o leito.
"Entrou 74 centímetros na parte de baixo. Veio aqui mais ou menos o nível. O ano passado, lá em cima da janela, 17m80cm", comenta o guarda municipal Antônio Daniel da Rocha.
Próximo do rio existem vários pontos de medição do nível da água. Uma régua mostrou a altura de 10m 80cm, por volta das 15h desta sexta-feira. Em um ponto são pelo menos quatro réguas que fazem esse monitoramento. A maior delas começa com 13 m e vai até ao alto, 18 m. Essas informações são transmitidas para os moradores.
O jardineiro Valdair de Sousa está cansado de tanta enchente. 
"Eu não quero mais, não é mais vida, né. Qualquer chuvinha o rio bota para fora, né. Daí é complicado, é bem complicado".  
A preocupação agora é com o avanço do rio Jacuí, em Eldorado do Sul. Desde a madrugada, o nível vem subindo cerca de 2,5 cm por hora. A água já invade ruas e casas. Os moradores foram orientados a deixar localidades próximas ao rio. 
"Minha casa eu já levantei tudo. Agora para o brechó da minha filha, coitada, conseguiu montar esse ano e já estamos nesta situação", comenta a vigilante patrimonial Jurema Helena Nazário.
"Minha casa eu já levantei tudo. Agora para o brechó da minha filha, coitada, conseguiu montar esse ano e já estamos nesta situação", comenta a vigilante patrimonial Jurema Helena Nazário.
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O leiturista Dejalmar Bueno não quis esperar a água chegar na região e foi para um abrigo da prefeitura.
"Eu já me antecipo. Eu vim terça e hoje já começou a encher lá. Tomara que não seja que nem a de 2024, a gente ora para isso". 
Estragos interior
O volume alto de chuva provocou bloqueios em estradas no interior do estado.
O rio Ibirapuitã avançou e tirou mais de 400 pessoas de casa em Alegrete. A empregada doméstica Carla Cristiane Santos foi desalojada pela segunda vez em 2025. 
O Rio Grande do Sul tem 44 pontos de bloqueio parcial ou total em rodovias. Na região dos vales, cerca de 100 famílias estão ilhadas no município de Passa Sete. A chuva e a correnteza dos rios destruíram os acessos à cidade.
Em Cachoeira do Sul, uma ponte cedeu por causa da cheia do rio Jacuí. Em Cerro Branco, mais destruição em pontes, bueiros e estradas.
O governador Eduardo Leite anunciou nesta sexta-feira (20) um apoio de R$ 60 milhões aos municípios.
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"É algo grave o que passa no Rio Grande do Sul e que tem a ação da nossa Defesa Civil ao lado dos municípios para remover pessoas de áreas de risco, garantir que a gente tenha o atendimento e o acolhimento daquelas pessoas que precisam", afirmou o governador do Rio Grande do Sul. 
 Em Lajeado a chuva diminuiu e o rio Taquari voltou para o leito, ficando abaixo da cota de inundação. Em uma rua no centro da cidade, a água ultrapassou os 2 m. Dá para ver na marca que a água deixou. Agora os moradores começaram a limpeza das casas. 
"Começa a chover e a gente fica meio apreensivo, né. Tem coisas que a gente traz da enchente, nem desencaixota, né. Deixa ali meio preparado. É levantar a cabeça e ir pra frente. Um dia de cada vez", ressalta o serralheiro Marcelo de Oliveira Couto.

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