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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JN/G1 – Imagem: DivulgaçãoSubiu para três o número de mortos em consequência das chuvas que
atingem o Rio Grande do Sul há uma semana. O número de desabrigados e
cidades afetadas também aumentou.
Segundo o balanço mais recente, divulgado na noite desta sexta-feira (20) pela Defesa Civil estadual, 6,5
mil moradores estão desabrigados ou desalojados. E agora são 107 os
municípios que registraram estragos por causa da chuva. Três pessoas
morreram e uma segue desaparecida.
Em Porto Alegre, o nível do Guaíba agora está em 2m e 87 cm na régua da
Usina do Gasômetro, onde a cota de inundação é de três metros e
sessenta centímetros. É o maior nível desde outubro de 2024.
No fim da tarde desta sexta-feira, o Departamento Municipal de Água e
Esgotos da capital colocou sacos com areia e argila em três locais onde
estão comportas em obras na capital.
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O volume dos rios tem variado nas cidades gaúchas. Em algumas, o rio avançou e, em outras, recuou.
Depois de três dias subindo sem parar, o rio Caí voltou nesta sexta-feira para o leito.
Próximo do rio existem vários pontos de medição do nível da água. Uma régua mostrou a altura de 10m 80cm,
por volta das 15h desta sexta-feira. Em um ponto são pelo menos quatro
réguas que fazem esse monitoramento. A maior delas começa com 13 m e vai
até ao alto, 18 m. Essas informações são transmitidas para os
moradores.
O jardineiro Valdair de Sousa está cansado de tanta enchente.
"Eu não quero mais, não é mais vida, né. Qualquer chuvinha o rio bota para fora, né. Daí é complicado, é bem complicado".
A preocupação agora é com o avanço do rio Jacuí, em Eldorado do Sul.
Desde a madrugada, o nível vem subindo cerca de 2,5 cm por hora. A água
já invade ruas e casas. Os moradores foram orientados a deixar
localidades próximas ao rio.
"Minha casa eu já levantei tudo. Agora para o brechó da minha filha,
coitada, conseguiu montar esse ano e já estamos nesta situação", comenta
a vigilante patrimonial Jurema Helena Nazário.
"Minha casa eu já levantei tudo. Agora para o brechó da minha filha,
coitada, conseguiu montar esse ano e já estamos nesta situação", comenta
a vigilante patrimonial Jurema Helena Nazário.
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Estragos interior
O volume alto de chuva provocou bloqueios em estradas no interior do estado.
O rio Ibirapuitã avançou e tirou mais de 400 pessoas de casa em
Alegrete. A empregada doméstica Carla Cristiane Santos foi desalojada
pela segunda vez em 2025.
O Rio Grande do Sul tem 44 pontos de bloqueio parcial ou total em
rodovias. Na região dos vales, cerca de 100 famílias estão ilhadas no
município de Passa Sete. A chuva e a correnteza dos rios destruíram os
acessos à cidade.
Em Cachoeira do Sul, uma ponte cedeu por causa da cheia do rio Jacuí.
Em Cerro Branco, mais destruição em pontes, bueiros e estradas.
O governador Eduardo Leite anunciou nesta sexta-feira (20) um apoio de R$ 60 milhões aos municípios.
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"Começa a chover e a gente fica meio apreensivo, né. Tem coisas que a
gente traz da enchente, nem desencaixota, né. Deixa ali meio preparado. É
levantar a cabeça e ir pra frente. Um dia de cada vez", ressalta o
serralheiro Marcelo de Oliveira Couto.
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