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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: DW – Imagem: DivulgaçãoO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
afirmou nesta segunda-feira (20/01) que o Brasil e os demais países da
América Latina são mais dependentes da economia americana do que o
contrário.
Questionado como seria sua relação com o governo brasileiro e com os
países latino-americanos nos próximos quatro anos, o republicano disse
que "a relação é excelente": "Eles precisam de nós, muito mais do que
nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todo
mundo precisa de nós", continuou em coletiva de imprensa em seu primeiro dia de governo.
A declaração é feita em meio à disputa entre EUA e países emergentes sobre o modelo de transações financeiras internacionais,
hoje dependente do dólar. Do lado do Brics, o Brasil lidera uma
discussão sobre uso de moedas alternativas no comércio internacional, a
fim de diminuir a dependência do dólar. "Não há como fazer isso, vão
desistir", disse Trump.
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Em novembro, o republicano já havia alertado que avalia impor tarifas de 100% aos países que compõem o Brics, entre eles o Brasil, se a proposta de substituição da moeda americana avançar.
Nova fase da relação Brasil-EUA
Apesar de reforçar que quer manter boas relações com países latino-americanos, a declaração indica que o patamar de normalidade diplomática
estabelecido entre Brasília e Washington durante o atual governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve passar por um novo momento sob
a nova gestão da Casa Branca.
Em publicação nas redes sociais antes da fala de Trump, por exemplo,
Lula reforçou que "as relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por
uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e numa
amizade histórica", dizendo-se "certo de que podemos seguir avançando
nessas e outras parcerias".
Na segunda-feira, durante reunião ministerial na Granja do Torto,
Lula também defendeu a paz com os EUA: "Da nossa parte, não queremos
briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem
com a Índia e nem com a Rússia."
Desde que assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro de 2023, o
presidente brasileiro atuou para aproximar o Brasil dos EUA em temas
como o combate às mudanças climáticas, a proteção de trabalhadores e a transição verde, todos discutidos pessoalmente entre o petista e o ex-presidente dos EUA, Joe Biden.
A relação também foi marcada por divergências. O brasileiro criticou diversas vezes a ingerência americana na guerra da Ucrânia, por exemplo, e endossou as discussões em fóruns multilaterais para diminuir o poder do dólar como moeda internacional.
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O diálogo entre os países ainda se manteve constante mesmo com os
embates, seguindo uma tradição diplomática brasileira de cordialidade
estabelecida entre Palácio do Planalto e a Casa Branca. Numa de suas
últimas viagens internacionais antes de deixar o presidência, Joe Biden
chegou a visitar Manaus e anunciar medidas de apoio financeiro para a preservação da Amazônia.
Esse diálogo entre o Palácio do Planalto e a Casa Branca foi retomado
no governo do petista após a política externa brasileira passar por um
alinhamento automático aos EUA, sob o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entusiasta de Trump, Bolsonaro adotou uma estratégia de viés
personalista na relação entre os dois países no período em que o mandato
do brasileiro coincidiu com o do magnata nova-iorquino.
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