Especialistas da área da saúde são unânimes ao elencar ações essenciais
para a longevidade - praticar exercícios físicos regularmente, manter
alimentação saudável, não fumar, não consumir bebida alcoólica em
excesso...
Agora, para Meire da Silva, que acabou de completar aniversário de 112 anos, é
necessário inserir mais um elemento nesta lista: alegria. Para ela, esse
é o segredo para viver mais de um século.
Conhecida como dona Dodô, Meire da Silva, completou a nova idade no
sábado (10), com direito a missa em homenagem a ela e festa surpresa com
a presença dos colegas do Lar dos Velhinhos, onde vive, em Maringá, no norte do Paraná.
Ela faz parte do pequeno e seleto grupo de pessoas centenárias. No Paraná o número de moradores com mais de 100 anos aumentou 39% entre os Censos 2010 e 2022. Atualmente, a expectativa da população brasileira é de 72 anos para homens e de 79 anos para as mulheres.
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O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identificou que o estado tem atualmente 1.299 habitantes com mais de 100 anos de vida.
A história da dona Dodô
Nascida em 10 de fevereiro de 1912, em Barbacena, interior de Minas
Gerais, veio ao Paraná ainda criança com os pais em busca de uma vida
melhor.
Em uma cadeira de rodas e com uma força e uma memória invejáveis, dona
"Dodô" resistiu às adversidades da vida para ajudar o próximo.
Moradora há 27 anos no lar, auxiliou outros idosos que passaram pela
casa, contribuindo nos serviços gerais da unidade. Hoje, a pioneira
ganhou o status da "mais experiente da casa".
"A Dodô é uma referência na casa. Querida, todos gostam dela, é
agradável e gosta muito de fazer fotos. Muito sorridente e
participativa", disse a irmã Irene Malamim.
A fala de Dodô foi prejudicada na infância. A equipe de psicólogos que a
atendeu, disse que a idosa teve um trauma e não conseguiu desenvolver
fluidamente.
Família veio em busca de uma vida melhor
Filha única, Meire saiu do interior mineiro com os pais quando criança.
Chegaram em Maringá e foram morar na zona rural, ainda quando a cidade
estava crescendo.
Com dificuldade financeira e muito sofrimento na lavoura, dona Dodô
perdeu os pais ainda jovem. Relutou sozinha para encarar a vida de forma
independente e não foi alfabetizada.
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Morou por muito tempo no Albergue Santa Luiza de Marillac de Maringá, antes de ir para o Lar dos Velhinhos.
"Ela não tem familiares. Depois ela veio para o Lar dos Velhinhos, uma
casa de longa permanência. Trabalhou aqui até não conseguir mais e hoje é
cuidada por todos", disse a irmã Irene.
A centenária tem uma boa relação com os colegas que vivem com ela. A
exigência de ter as coisas próprias é um estilo herdado bem antes de
morar no lar.
Vaidosa e de bom gosto, sempre passa o batom nos lábios e seleciona os acessórios para cada look que vai usar.
Dona Dodô fez um pedido aos funcionários do lar: quando falecer, quer ser cremada e juntou dinheiro para que isso aconteça.
Assista AQUI a reportagem.
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