By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (12) manter a decisão que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Lava Jato na Justiça Federal do Paraná. Fachin anulou as condenações na segunda-feira. Com isso, Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.
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Nesta sexta, a Procuradoria Geral da República (PGR) recorreu da decisão e pediu ao ministro que reconsiderasse o entendimento ou submetesse o caso ao plenário do STF.
Fachin, então, abriu prazo de cinco dias para que os advogados de Lula
se manifestem sobre o recurso da PGR. Depois da defesa entregar as
considerações, o ministro levará o caso para julgamento no plenário.
"Mantenho as razões que levaram a conceder o habeas corpus, porquanto
apliquei ao caso a orientação majoritária do colegiado, a ser ou não
mantida no pleno", escreveu o ministro.
Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula, apresentado
em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça
Federal do Paraná para julgar quatro ações — triplex do Guarujá; sítio
de Atibaia; e duas relacionadas ao Instituto Lula.
Segundo o ministro, a 13ª Vara Federal de Curitiba — cujos titulares na
ocasião das condenações eram Sergio Moro (triplex) e Gabriela Hardt
(sítio) — não era o "juiz natural" dos casos.
Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito
Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos quatro processos
podem ou não ser validados e reaproveitados.
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