domingo, 28 de março de 2021

“Se ficar em lockdown 30 dias e acabar com vírus, eu topo”, diz Bolsonaro

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANÁ Imagem: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu hoje a possibilidade de aceitar um "lockdown" nacional de 30 dias no Brasil, desde que o convencessem que isso acabaria com a Covid. Ele voltou a criticar as medidas de restrição à circulação de pessoas tomadas por governadores e prefeitos, para tentar barrar a disseminação do novo coronavírus, no momento em que o País bate recorde de mortes. 
“Eu devo mudar o meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? 
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Devo ceder? Fazer igual a grande maioria tá fazendo? Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda. Devemos lutar é contra o vírus e não contra o presidente”, afirmou Bolsonaro.
“Parece que no mundo todo só no Brasil tá morrendo gente. Lamento o número de mortes. Qualquer morte. Não sabemos onde isso vai acabar. Se vai acabar um dia. […] Se ficar em lockdown 30 dias e acabar com o vírus, eu topo, mas sabemos que não vai acabar.”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda citou entrevista de um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o lockdown. Na entrevista, publicada em outubro do ano passado, David Nabarro disse que é preciso encontrar uma forma de retomar a vida social e a atividade econômica sem que isso signifique aumento no número de casos e mortes pela Covid-19.
Na mesma ocasião, ele pede para que líderes globais “parem de usar lockdowns como fonte primária de combate ao vírus” e que os governantes não subestimem a forma com que as medidas de fechamento da economia afetam desproporcionalmente os mais pobres. 
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Na mesma entrevista, Nabarro afirmou que os lockdowns são justificados em momentos de crise, para reorganizar os sistemas de saúde e proteger os profissionais que estão na linha de frente do combate à doença. A ideia desta prática é “achatar a curva” de contágio, evitar a superlotação de hospitais e, depois, permitir a reabertura das economias.
“Me chamam de negacionista ou de ter um discurso agressivo. Respeite a ciência. (O lockdown) não deu certo. Não estou afrontando ninguém. Estou seguindo a OMS. Não podemos transformar os pobres em mais pobres”, afirmou Bolsonaro.

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