By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Naquele dia, o calendário de vacinação da cidade previa atendimento de homens de 75 anos -- o advogado tem 70 e sua mulher, 72. O vídeo mostra o bate-boca, e o homem diz ser juiz e faz xingamentos.
“Chama lá [a polícia], chama lá, eu sou juiz. Chama lá, eu sou juiz, seu
m...", disse ao ouvir que alguém chamaria a polícia para controlar a
situação.
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A mulher argumentava ainda que deveria receber a vacina por não se
adaptar ao uso de máscaras. A equipe do posto de saúde orientou o casal
sobre a necessidade do uso do EPI e sobre o calendário vigente na cidade, mas continuou a ser ofendida.
O caso foi parar na 15ª DP, na Gávea, que instaurou um termo circunstanciado para apurar a ação. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou ainda que o homem foi identificado, convocado a prestar depoimento e que a investigação está em andamento.
'Não dei carteirada', diz advogado
O G1 conversou nesta sexta-feira (26) com o homem, que se chama Fernando Roberto Rodrigues, é advogado e não tem qualquer vínculo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
conforme informou a assessoria do órgão -- ele mesmo disse à equipe de
reportagem não ser juiz. A mulher foi identificada como Ruth Sabba.
Rodrigues nega que tenha dito ser juiz e questiona a postura dos funcionários.
“Não teve nada disso.
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O que aconteceu foi que cheguei no posto, onde 10
pessoas estavam à toa, jogando no celular, sem querer nos atender. Eles
diziam que era a hora do almoço e empurravam as pessoas para fora. Nós
estamos no meio de uma pandemia. Todo mundo quer se vacinar. Não sou
juiz e não dei carteirada. Sou é advogado há 40 anos”, disse.
Questionado sobre não usar a máscara de proteção como foi pedido pelos funcionários, ele disse.
“Eu não sou o vilão. Quero todo mundo seja vacinado. Minha mulher é
deficiente auditiva e não nos vacinaram por causa de máscara?”, disse.
Em nota, a direção do Centro Municipal de Saúde Vila Canoas afirma que
prestou toda a informação necessária para o casal que "a senhora
insistiu e argumentou que deveria receber a vacina por não se adaptar ao
uso de máscaras".
"Após diversas tentativas da equipe de convencer o casal ao uso de
máscaras, o senhor se negou e se dirigiu aos funcionários da unidade de
saúde com insultos. A polícia foi chamada até o local e colheu o
depoimento da agente comunitária de saúde. Foi feito boletim de
ocorrência e o caso está sendo investigado" diz a nota.
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