By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
A Justiça determinou que Gilberto Dranka, ex-prefeito de Piên, na
Região Metropolitana de Curitiba, vá a júri popular. Ele é acusado de
ser um dos mandantes do assassinato do prefeito que venceu as eleições,
em 2016.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Dranka e o então
presidente da Câmara, Leonides Maahs, foram os autores intelectuais,
planejaram o crime, que foi executado por outros dois homens.
Todos são réus, por dois homicídios, já que outro homem também acabou
sendo morto. Em 2017, o juiz de primeiro grau decidiu que eles devem ir a
júri popular.
As defesas recorreram, o processo ficou parado e, na semana passada, o
Tribunal de Justiça, a segunda instância, enviou o processo de volta
para a primeira instância.
"A gente aguarda pela realização do julgamento para que, após a
amplitude de defesa fornecida a todos eles, seja o veredito culpado ou
inocente para ser, após isso, o cumprimento da pena", afirmou Samir
Mattar Assad, assistente de acusação.
Os réus chegaram a ficar presos, mas atualmente são monitorados por tornozeleira eletrônica.
Candidato à prefeitura
Gilberto Dranka quer voltar a ser prefeito de Piên e teve o nome
confirmado como candidato à prefeitura pelo Partido Social Liberal
(PSL).
A Lei da Ficha Limpa não restringe a candidatura de quem está
respondendo a processo em primeira instância mas, sim, de condenados em
segunda instância, por um colegiado.
O advogado de defesa pediu que, considerando o período eleitoral
vigente, seja retirada do candidato a tornozeleira eletrônica e que ele
possa se recolher após às 23h. A defesa afirma que Gilberto Dranka é inocente.
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"Gilberto Dranka, pelo fato de estar concorrendo ao pleito, ele merece
ter o pedido atendido, ele precisa se distanciar dos limites que impõem a
medida cautelar e se alongar um pouco mais durante o período da noite,
pois está em campanha. Ele é inocente, e presumidamente inocente, não há
nenhuma estranheza o fato de ele concorrer ao pleito municipal", disse o
advogado Claudio Daledone.
A defesa de Leonides Maahs disse que vai comprovar a
inocência dele dentro do processo. Afirmou também que ele participou da
campanha e era amigo do prefeito eleito, não tendo motivo para
participar do que chamou de "barbárie".
VÍDEO - Ex-prefeito de Piên preso se esconde em forro de casa. É suspeito de matar o prefeito eleito.
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