By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto de Assis, foram
libertados da prisão domiciliar no Paraguai, na tarde desta
segunda-feira (24), segundo o juiz Gustavo Amarilla, em audiência
preliminar, em Assunção. Os dois estavam detidos preventivamente havia mais de cinco meses após entrarem no país com documentos paraguaios adulterados.
A audiência foi marcada após o Ministério Público do país concluir as
investigações sem provas de que eles estariam envolvidos com lavagem de
dinheiro e a produção dos documentos falsos. O pedido da suspensão condicional do processo foi feito ao judiciário no dia 7 de agosto.
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Conforme a decisão, Ronaldinho Gaúcho deve pagar mais de R$ 500 mil, e o
irmão dele, condenado por uso dos documentos falsos, mais de R$ 600
mil. Conforme sugerido pela defesa, o valor da multa de R$ 1,1 milhão
será descontado dos mais de R$ 8,9 milhões depositados como fiança, em abril, para a concessão da prisão domiciliar. Segundo o juiz, cerca de R$ 7,8 milhões serão ressarcidos à dupla.
Como a Justiça acatou o pedido do Ministério Público, após o prazo
legal, o processo será arquivado. O juiz informou ainda que o valor da
multa será utilizado no combate à Covid-19 no Paraguai.
Audiência
A audiência foi transmitida ao vivo pela Justiça do Paraguai, nesta segunda-feira, pela internet.
O judiciário acatou a proposta do Ministério Público, aceita pela
defesa, de que Ronaldinho Gaúcho não fosse condenado por usar documento
falso, desde que pagasse multa para reparar o dano causado ao país.
O juiz informou ainda que parte da multa do ex-jogador será destinada
para ajudar na campanha de uma criança com uma doença grave e de que
Ronaldinho deverá avisar à Justiça paraguaia quando viajar para fora do
Brasil.
O irmão Assis foi condenado pelo uso de documento adulterado, mas teve a
prisão de dois anos suspensa mediante o pagamento da multa. Além disso,
deverá se apresentar a uma autoridade judicial brasileira a cada quatro
meses.
Conforme o advogado de defesa, a investigação do Ministério Público não
encontrou nenhuma prova relacionada aos crimes que a promotoria
suspeitava, como lavagem de dinheiro e associação criminosa. A defesa
destacou que os dois foram presos de forma injusta, ilegal e abusiva.
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Prisão no Paraguai
Ronaldinho e Assis estavam detidos desde março, após entrarem no Paraguai com passaportes e documentos paraguaios adulterados. Outras três pessoas foram presas na ocasião.
De acordo com o promotor paraguaio Federico Delfino, existia um
processo de naturalização no Paraguai aberto para Ronaldinho Gaúcho e
seu irmão, Assis Moreira. Segundo ele, o procedimento corria à revelia
dos dois brasileiros.
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