By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL TERRA – Imagem: Dida Sampaio (Estadão)
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A magistrada determinou que Bolsonaro e a União se manifestem em até
cinco dias sobre a ação. Outra ação, movida por defensores públicos
federais nesta terça-feira, 26, foi distribuída por prevenção à juíza,
que já era relatora da ação popular do advogado, movida no mesmo dia,
mais cedo.
Na ação, o advogado afirma que a orientação de Bolsonaro "não é o
interesse público e sim o jogo da classe dominante". "Muda-se o governo
prossegue o drama. Há reiterado problema incontornável quanto à violação
à moralidade administrativa", afirmou Carlos Alexandre Klomfahs.
"Pede-se liminarmente que a Presidência da República se abstenha de
determinar os efeitos do ato impugnado (comemorar o dia 31 de março no
âmbito das Forças Armadas) por violar o princípio constitucional da
moralidade e no mérito a procedência dos pedidos da inicial para
confirmar a liminar concedida determinando que se abstenha o Poder
Executivo de comemorar o 31 de março sob pena de multa diária de R$ 50
mil a ser revertida ao fundo de direitos difusos."
O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo
Barros, informou na segunda-feira, 25, que a inclusão da data na ordem
do dia das Forças Armadas, para comemoração dos 55 anos do golpe de
1964, já foi aprovada por Bolsonaro. A participação do presidente nesses
eventos, porém, ainda não está confirmada.
"O presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar",
disse o porta-voz. Segundo Rêgo Barros, na avaliação de Bolsonaro,
sociedade civil e militares, "percebendo o perigo" que o País vivenciava
naquele momento, se uniram para "recuperar e recolocar o nosso País no
rumo". "Salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós
estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para
ninguém", disse o porta-voz.
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Questionado sobre como serão as comemorações, Rêgo Barros disse que
ficará a cargo de cada comando. "Aquilo que os comandantes acharem,
dentro das suas respectivas guarnições e dentro do contexto, que devam
ser feitas", disse. Não há previsão de que haja qualquer evento no
Palácio do Planalto.
Cautela
Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo,
porém, pediram cautela no tom para evitar ruídos desnecessários diante
do clima político acirrado e do risco de polêmica em meio aos debates da
reforma da Previdência no Congresso.
Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos
Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) - o que já gerou
insatisfação de parlamentares -, a comemoração da data deixou de ser uma
agenda "proibida". Ainda que sem um decreto ou portaria para
formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças
Armadas após oito anos.
Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff, ex-militante torturada no
regime ditatorial, orientou aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e
da Marinha a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas
unidades militares.
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