quinta-feira, 5 de julho de 2018

“Eu quero aliança com as pessoas que queiram uma ruptura com o atual modelo de governar”, diz Osmar Dias


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL Imagem: Francielly Azevedo (CBN Curitiba)

Ao chegar à sabatina da Associação dos Municípios do Paraná, o ex-senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao governo do estado disse que ainda conta com o apoio do MDB, caso o partido do senador Roberto Requião mantiver sua postura de oposição ao atual governo do estado. Osmar negou que as conversas com o MDB tenham esfriado, mas disse que respeitará caso o partido mude de posição. “Eu não mudarei”, adiantou.
“Estou tocando a minha vida e o nosso projeto com o PDT e com os partidos que estão querendo fazer aliança com nosso projeto. Não queremos uma aliança ocasional só para disputar eleições. Queremos uma aliança em torno de um projeto de estado que possa ser apoiado não só por partidos, como pessoas que queiram uma ruptura com o atual modelo de governar o Paraná. Se não é possível fazer uma aliança com os partidos da oposição, não sei o que será possível”, disse.
Osmar lembou que, durante os governos Richa e Cida Borghetti, a ala do MDB ligada a Requião sempre foi oposição. “O que vi foi o PMDB criticar o atual modelo de gestão até com críticas muito pesados a denúncias de corrupção e escândalos que ocorreram na gestão. Se o MDB mudou o que pensa a respeito deste modelo de gestão, paciência, eu respeito, mas eu não mudei. Por isso, continuo fazendo uma campanha com projeto de oposição”, acrescentou.
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Osmar disse que criará uma comissão para conduzir a política de alianças do PDT, enquanto continuará a elaborar seu programa de governo e discutir propostas. “Já discutimos bastante para saber as condições que eu coloco. Gostaria de saber quais as condições que os outros partidos colocam para saber se eu posso atender. Algumas eu já sei que não posso: não tenho fundo partidário, não tenho fundo eleitoral e não prometo cargo em um futuro governo”, disse.
Deposi de ter disputado as eleições de 2010 com o apoio do PT, o ex-senador defendeu a candidatura própria de Dr. Rosinha e disse não contar com uma aliança com o partido para este pleito. “Importante o PT ter candidato até para ter um julgamento da população nas urnas. É bom que o PT passe por essa prova de urna para se saber o que a população pense sobre o que aconteceu com o projeto do PT”.
Questionado sobre a situação nacional, em que seu partido tem pré-candidato à presidência da República (Ciro Gomes), enquanto seu irmão, Alavaro Dias é pré-candidato por outra legenda (Podemos), o ex-senador disse que já é uma questão superada.
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“Já comuniquei ao Ciro Gomes que meu candidato a presidente é o Alvaro, então, não terá nenhum problema”.
Osmar também criticou os recentes anúncios de investimentos pelo governo Cida Borghetti. “Gostaria que essa possibilidade houvesse durante quatro anos de governo, não só durante o período eleitoral”. E disse o que o diferencia dos dois principais adversários: Cida e Ratinho Júnior (PSD). “Quero colocar em prática um modelo de governo que rompa com o atual: reduzir de forma significativa os cargos comissionados, não nomear para nenhum cargo indicações que não preencham os requeisitos de qualificação técnica e moral. Recuperar a eficiência do poder público, porque a ineficiência se torna parceira da corrupção e as duas juntas significam a cobrança de mais impostos para pagar a conta, que cai no colo da população. Esse é o modelo mais diferenciado dos outros candidatos, porque eles significam a continuação do modelo que está aí”.


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