By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: Francielly Azevedo (CBN Curitiba)
“Estou tocando a minha vida e o nosso projeto com o PDT e com os partidos que estão querendo fazer aliança com nosso projeto. Não queremos uma aliança ocasional só para disputar eleições. Queremos uma aliança em torno de um projeto de estado que possa ser apoiado não só por partidos, como pessoas que queiram uma ruptura com o atual modelo de governar o Paraná. Se não é possível fazer uma aliança com os partidos da oposição, não sei o que será possível”, disse.
Osmar lembou que, durante os governos Richa e Cida Borghetti, a ala do MDB ligada a Requião sempre foi oposição. “O que vi foi o PMDB criticar o atual modelo de gestão até com críticas muito pesados a denúncias de corrupção e escândalos que ocorreram na gestão. Se o MDB mudou o que pensa a respeito deste modelo de gestão, paciência, eu respeito, mas eu não mudei. Por isso, continuo fazendo uma campanha com projeto de oposição”, acrescentou.
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Osmar disse que criará uma comissão para conduzir a política de
alianças do PDT, enquanto continuará a elaborar seu programa de governo e
discutir propostas. “Já discutimos bastante para saber as condições que
eu coloco. Gostaria de saber quais as condições que os outros partidos
colocam para saber se eu posso atender. Algumas eu já sei que não posso:
não tenho fundo partidário, não tenho fundo eleitoral e não prometo
cargo em um futuro governo”, disse.Questionado sobre a situação nacional, em que seu partido tem pré-candidato à presidência da República (Ciro Gomes), enquanto seu irmão, Alavaro Dias é pré-candidato por outra legenda (Podemos), o ex-senador disse que já é uma questão superada.
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“Já comuniquei ao Ciro
Gomes que meu candidato a presidente é o Alvaro, então, não terá nenhum
problema”.Osmar também criticou os recentes anúncios de investimentos pelo governo Cida Borghetti. “Gostaria que essa possibilidade houvesse durante quatro anos de governo, não só durante o período eleitoral”. E disse o que o diferencia dos dois principais adversários: Cida e Ratinho Júnior (PSD). “Quero colocar em prática um modelo de governo que rompa com o atual: reduzir de forma significativa os cargos comissionados, não nomear para nenhum cargo indicações que não preencham os requeisitos de qualificação técnica e moral. Recuperar a eficiência do poder público, porque a ineficiência se torna parceira da corrupção e as duas juntas significam a cobrança de mais impostos para pagar a conta, que cai no colo da população. Esse é o modelo mais diferenciado dos outros candidatos, porque eles significam a continuação do modelo que está aí”.
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