domingo, 24 de janeiro de 2016

Cunha cobrava propina para liberação de dinheiro do FGTS, dizem delatores



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação

Dois delatores da operação Lava-Jato ouvidos pela Procuradoria Geral da República prestaram depoimento na semana passada e disseram que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha cobrava propina para a liberação de dinheiro do FGTS, de um fundo destinado a empresas.
Os delatores contaram que montaram uma rede de contas bancárias na Suíça e em Israel para receber o dinheiro. As informações foram publicadas nesta quarta-feira pela revista "Época.
Segundo a procuradoria, nesse esquema era fundamental a participação de Fábio Cleto, ex-vice presidente da Caixa. O G1 não conseguiu contato com Cleto.
A revista trouxe o seguinte trecho: “O procurador-geral da república indica que elementos supervenientes corroboram o envolvimento de Fábio Ferreira Cleto no suposto pagamento de propina para Eduardo Cunha justamente para liberação de verbas do FI-FGTS.”
A Procuradoria Geral da República afirma que já conseguiu identificar o pagamento de R$ 52 milhões em propina divididas ao longo de 36 depósitos que foram feitos até setembro de 2014, quando a Lava Jato já tinha seis meses.
Nos documentos divulgados, a revista mostra que um dos delatores manda uma mensagem para outro falando o seguinte: “questionado sobre e-mail datado de 26 de abril de 2012, em que o depoente informa à pessoa cujo nome de usuário é Rico, sobre o envio 'do nosso amigo' de um livro de 181 páginas sobre túneis 'suissos', e que seria conveniente confirmar se recebeu o livro e se gostou das fotos”.
Janot pediu afastamentode Cunha
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta tarde ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de afastamento cautelar de Cunha do cargo de deputado federal e de presidente da Câmara.
A PGR destacou ao STF que os documentos apreendidos nesta terça-feira (15) nas buscas nas casas e nos escritórios do parlamentar do Rio reforçaram as provas que já haviam sido reunidas pelos procuradores da República.
Para Cunha, pedido é 'cortina de fumaça'
Cunha afirmou que o pedido é uma "cortina de fumaça" e que Janot tenta "tirar o foco" do julgamento, pelo STF, do rito estabelecido pelo peemdebista para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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