By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Portal Terra – Imagem: Sandro Vox (O Dia)
O advogado do Grêmio no caso, Miguel Assef Filho,
argumentou que não poderia haver uma "caça às bruxas" utilizando o clube
gaúcho como bode expiatório, já que tirar o time da Copa do Brasil não
acabaria com o racismo. Argumentando que os autores das ofensas foram
"apenas quatro pessoas no meio de 30 mil torcedores", ele pediu a
absolvição da equipe tricolor.
Porém, os três primeiros membros do tribunal votaram a
favor da exclusão do clube do torneio, além de uma multa de R$ 50 mil.
Já o árbitro da partida, Wilton Pereira Sampaio, recebeu uma suspensão
de 45 dias e R$ 800 de multa por não ter relatado nada sobre as ofensas
racistas contra Aranha na súmula original do jogo - apenas em um adendo
no dia seguinte. Os auxiliares Kleber Lúcio Gil, Carlos Berkenbrock e
Roger Goulart também foram suspensos, mas por 30 dias, e multados em R$
500.
Na partida da última quinta-feira, na Arena do Grêmio,
um grupo de torcedores tricolores atrás do gol do Santos começou a fazer
ofensas racistas contra o goleiro Aranha no segundo tempo, usando
termos como "macaco", "preto fedido" e imitando sons simiescos, de
acordo com o próprio jogador. Todos os torcedores que participaram do
episódio e foram identificados por imagens de TV estão proibidos de
frequentar estádios por 720 dias.
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