By: INTERVALO DA NOTICIAS
Fatores como a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) e de arrecadação foram apontadas como as principais justificativas
dos prefeitos da região Centro-Sul para realizar a interrupção de
serviços essenciais durante o fim de ano. A medida será adotada com a
paralisação dos trabalhos nas sextas-feiras, entre os dias 1º de
novembro e 13 de dezembro. A determinação também vale para o período de
16 de dezembro a 17 de janeiro.
Desta forma, serão 29 dias úteis em que as prefeituras não vão realizar expediente para diminuir os custos com material de expediente, luz, água, telefone, diárias, entre outros.
A decisão tomada em conjunto entre os prefeitos dos dez municípios que integram a Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná (Amcespar) foi anunciada na tarde de segunda-feira, 21, durante entrevista coletiva. Pouco antes, os prefeitos e secretários de Finanças realizaram uma reunião com portas fechadas para discutir a situação financeira de cada prefeitura e a fim de adotar medidas para contenção de gastos e cumprimento da lei de responsabilidade fiscal.
Os prefeitos de Imbituva, Bertoldo Rover (PSD) e de Inácio Martins, Valdir Cabral (PDT) foram os únicos que não participou da reunião. Rover justificou a ausência em função de ter ido a um velório de um morador de Imbituva. Ele foi representado pelo assessor Fernando de Almeida.
Presidente da Amcespar explica paralisação
O presidente da Amcespar e prefeito de Rebouças, Claudemir dos Santos Herthel, disse que a decisão foi tomada de forma articulada entre todos os municípios com o cuidado para que a medida não trouxesse impacto à população. “Nós sabemos que existem serviços essenciais que não podem ser paralisados, mas nós precisamos se preparar para os próximos meses”, destacou. Herthel relatou que os prefeitos chegaram ao consenso que a paralisação por meio período seria equivalente a carga horária de um dia. “Por isso, optamos de parar um dia na semana”, avaliou.
Desta forma, serão 29 dias úteis em que as prefeituras não vão realizar expediente para diminuir os custos com material de expediente, luz, água, telefone, diárias, entre outros.
A decisão tomada em conjunto entre os prefeitos dos dez municípios que integram a Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná (Amcespar) foi anunciada na tarde de segunda-feira, 21, durante entrevista coletiva. Pouco antes, os prefeitos e secretários de Finanças realizaram uma reunião com portas fechadas para discutir a situação financeira de cada prefeitura e a fim de adotar medidas para contenção de gastos e cumprimento da lei de responsabilidade fiscal.
Os prefeitos de Imbituva, Bertoldo Rover (PSD) e de Inácio Martins, Valdir Cabral (PDT) foram os únicos que não participou da reunião. Rover justificou a ausência em função de ter ido a um velório de um morador de Imbituva. Ele foi representado pelo assessor Fernando de Almeida.
Presidente da Amcespar explica paralisação
O presidente da Amcespar e prefeito de Rebouças, Claudemir dos Santos Herthel, disse que a decisão foi tomada de forma articulada entre todos os municípios com o cuidado para que a medida não trouxesse impacto à população. “Nós sabemos que existem serviços essenciais que não podem ser paralisados, mas nós precisamos se preparar para os próximos meses”, destacou. Herthel relatou que os prefeitos chegaram ao consenso que a paralisação por meio período seria equivalente a carga horária de um dia. “Por isso, optamos de parar um dia na semana”, avaliou.
Herthel comenta que os secretários de Finanças decidiram realizar um
fórum permanente para discutir a peculiaridade de cada município. A
ideia da troca de informações, segundo o presidente da Amcespar, é
esclarecer a situação financeira de cada município. Herthel também
mencionou que a reunião com os prefeitos foi feita com portas fechas
para evitar o constrangimento de tornar público que um município está
melhor que o outro. “Foi feito assim para que todos tivessem
tranquilidade para falar de suas dificuldades”, enfatiza.
Situações das prefeituras
Depois do pronunciamento do presidente da Amcespar, a reportagem da Najuá procurou os prefeitos para saber da situação dos municípios individualmente e para saber sobre o pagamento dos funcionários, ou seja, se seriam dadas férias coletivas ou se eles receberão normalmente.
Fernandes Pinheiro
O prefeito de Fernandes Pinheiro, Oziel Neivert (PSD), disse que o município não precisaria parar, mas optou por seguir a decisão tomada em conjunto pela Amcespar. Sobre o pagamento dos funcionários, ele não soube precisar a forma como será feito. Ele acha que será optado por férias coletivas, mas esta possibilidade ainda precisa ser confirmada com o departamento de pessoal da prefeitura.
Em contato com o departamento de pessoal, fomos informados que se for dada férias coletivas, teria que entrar na programação de novembro, e comprometeria as férias do ano de 2014.
Teixeira Soares
Já o prefeito de Teixeira Soares, Ivanor Muller (PSD), disse que este é um ano atípico e por isso o município precisa fazer a paralisação. Ele justificou que as medidas que foram tomadas até agora não foram suficientes. Muller disse já foi paga a primeira parcela do décimo e a outra parte já está guardada “por precaução”. A prefeitura ainda está estudando a forma como vai ser pago os funcionários. Muller acredita que serão dadas férias coletivas, mas ainda vai ter que resolver caso a caso.
A prefeitura de Teixeira Soares optou em reduzir o número de secretários para cortar custos no começo deste ano.
Prudentópolis
Em Prudentópolis, a dificuldade e prevenção. O prefeito Gilvan Agibert (PPS), relata que o município está aguardando o aumento no repasse do FPM, fato que não aconteceu. Ele disse que ainda não pagou a primeira parte do décimo terceiro. O prefeito afirmou que serão dadas férias coletivas.
Irati
O prefeito de Irati, Odilon Burgath (PT), disse que aderiu ao cronograma estabelecido pela Amcespar em solidariedade aos outros municípios. “É um momento de solidariedade entre os municípios da Amcespar. O serviço de obras será restrito. Situações emergenciais serão consideradas. Vamos nos reunir ainda para definir bem certo”, afirmou. A situação dos funcionários também ainda será discutida, mas o prefeito adiantou que o decreto ainda não foi emitido e no momento que isso ocorrer estará descrito todas estas informações.
Inácio Martins
Em Inácio Martins, o prefeito Valdir Cabral (PDT), diz que vai aderir em solidariedade aos outros municípios. Ele comenta que o município reservou a parcela única do décimo terceiro, que é paga sempre no fim do ano. “Fica difícil ficar um município só de fora ou dois. Sou solidário à associação e a decisão da maioria”.
Sobre a forma de pagamento dos funcionários, Cabral disse que a prefeitura pretende implantar como férias e quando voltar a atender a comunidade deve estar com o quadro completo.
Imbituva
Bertoldo Rover (PSD) relata que “Imbituva não foge da regra”. Ele atribuiu a paralisação à queda de 15 a 20% do FPM. De acordo com o prefeito, o município não pagou o décimo terceiro. Ele alegou que muitos benefícios dos funcionários não haviam sido pagos em anos anteriores como quinquênios. Bertoldo alegou esse fator contribuiu para onerar o município. Os funcionários terão férias, segundo ele.
Para evitar gastos e enxugar a máquina pública, Rover resolveu nomear apenas cinco secretários municipais no início do mandato. Com isso, em alguns setores foram designados somente diretores de departamento. Na secretaria de Esportes, o vice-prefeito Agnaldo Júlio, assumiu a chefia. Quando assumiu a prefeitura, Rover afirmou que a dívida do município era de R$ 8 milhões.
Mallet
O prefeito de Mallet, Rogério de Almeida (PV), acha que é necessário a paralisação e justificou que iniciou a administração com aproximadamente R$ 2,4 milhões de dívidas da administração anterior.
Ele relatou a dificuldade de pagamento dos credores desta dívida e da própria Unicentro. “Esta paralisação vem para que a gente possa conseguir reter dinheiro e garantir o décimo terceiro. Tem muitos funcionários saindo de férias e tem o 1/3 de férias. E fechar os índices. Isso vai gerar uma economia de recursos para ajustar a Casa. Isso gera economia combustível, luz água papel. Medidas necessárias para fechar o ano sem problemas junto ao Tribunal de Contas do estado. Vai ser um recesso, não vai ser férias coletivas”, ressaltou.
Almeida conta que a saúde, coleta de lixo e inseminação artificial vão funcionar e o setor de fiscalização e tributação vão ficar de sobreaviso. As aulas vão continuar, mas será revisto a frota. As férias serão em fevereiro.
Guamiranga, Rio Azul e RebouçasA reportagem não conseguiu encontrar os representantes dos municípios de Rio Azul e Guamiranga até o fechamento desta edição. Claudemir dos Santos Herthel falou na condição de presidente da Amcespar, mas não foi localizado para relatar a situação específica da prefeitura de Rebouças.
Situações das prefeituras
Depois do pronunciamento do presidente da Amcespar, a reportagem da Najuá procurou os prefeitos para saber da situação dos municípios individualmente e para saber sobre o pagamento dos funcionários, ou seja, se seriam dadas férias coletivas ou se eles receberão normalmente.
Fernandes Pinheiro
O prefeito de Fernandes Pinheiro, Oziel Neivert (PSD), disse que o município não precisaria parar, mas optou por seguir a decisão tomada em conjunto pela Amcespar. Sobre o pagamento dos funcionários, ele não soube precisar a forma como será feito. Ele acha que será optado por férias coletivas, mas esta possibilidade ainda precisa ser confirmada com o departamento de pessoal da prefeitura.
Em contato com o departamento de pessoal, fomos informados que se for dada férias coletivas, teria que entrar na programação de novembro, e comprometeria as férias do ano de 2014.
Teixeira Soares
Já o prefeito de Teixeira Soares, Ivanor Muller (PSD), disse que este é um ano atípico e por isso o município precisa fazer a paralisação. Ele justificou que as medidas que foram tomadas até agora não foram suficientes. Muller disse já foi paga a primeira parcela do décimo e a outra parte já está guardada “por precaução”. A prefeitura ainda está estudando a forma como vai ser pago os funcionários. Muller acredita que serão dadas férias coletivas, mas ainda vai ter que resolver caso a caso.
A prefeitura de Teixeira Soares optou em reduzir o número de secretários para cortar custos no começo deste ano.
Prudentópolis
Em Prudentópolis, a dificuldade e prevenção. O prefeito Gilvan Agibert (PPS), relata que o município está aguardando o aumento no repasse do FPM, fato que não aconteceu. Ele disse que ainda não pagou a primeira parte do décimo terceiro. O prefeito afirmou que serão dadas férias coletivas.
Irati
O prefeito de Irati, Odilon Burgath (PT), disse que aderiu ao cronograma estabelecido pela Amcespar em solidariedade aos outros municípios. “É um momento de solidariedade entre os municípios da Amcespar. O serviço de obras será restrito. Situações emergenciais serão consideradas. Vamos nos reunir ainda para definir bem certo”, afirmou. A situação dos funcionários também ainda será discutida, mas o prefeito adiantou que o decreto ainda não foi emitido e no momento que isso ocorrer estará descrito todas estas informações.
Inácio Martins
Em Inácio Martins, o prefeito Valdir Cabral (PDT), diz que vai aderir em solidariedade aos outros municípios. Ele comenta que o município reservou a parcela única do décimo terceiro, que é paga sempre no fim do ano. “Fica difícil ficar um município só de fora ou dois. Sou solidário à associação e a decisão da maioria”.
Sobre a forma de pagamento dos funcionários, Cabral disse que a prefeitura pretende implantar como férias e quando voltar a atender a comunidade deve estar com o quadro completo.
Imbituva
Bertoldo Rover (PSD) relata que “Imbituva não foge da regra”. Ele atribuiu a paralisação à queda de 15 a 20% do FPM. De acordo com o prefeito, o município não pagou o décimo terceiro. Ele alegou que muitos benefícios dos funcionários não haviam sido pagos em anos anteriores como quinquênios. Bertoldo alegou esse fator contribuiu para onerar o município. Os funcionários terão férias, segundo ele.
Para evitar gastos e enxugar a máquina pública, Rover resolveu nomear apenas cinco secretários municipais no início do mandato. Com isso, em alguns setores foram designados somente diretores de departamento. Na secretaria de Esportes, o vice-prefeito Agnaldo Júlio, assumiu a chefia. Quando assumiu a prefeitura, Rover afirmou que a dívida do município era de R$ 8 milhões.
Mallet
O prefeito de Mallet, Rogério de Almeida (PV), acha que é necessário a paralisação e justificou que iniciou a administração com aproximadamente R$ 2,4 milhões de dívidas da administração anterior.
Ele relatou a dificuldade de pagamento dos credores desta dívida e da própria Unicentro. “Esta paralisação vem para que a gente possa conseguir reter dinheiro e garantir o décimo terceiro. Tem muitos funcionários saindo de férias e tem o 1/3 de férias. E fechar os índices. Isso vai gerar uma economia de recursos para ajustar a Casa. Isso gera economia combustível, luz água papel. Medidas necessárias para fechar o ano sem problemas junto ao Tribunal de Contas do estado. Vai ser um recesso, não vai ser férias coletivas”, ressaltou.
Almeida conta que a saúde, coleta de lixo e inseminação artificial vão funcionar e o setor de fiscalização e tributação vão ficar de sobreaviso. As aulas vão continuar, mas será revisto a frota. As férias serão em fevereiro.
Guamiranga, Rio Azul e RebouçasA reportagem não conseguiu encontrar os representantes dos municípios de Rio Azul e Guamiranga até o fechamento desta edição. Claudemir dos Santos Herthel falou na condição de presidente da Amcespar, mas não foi localizado para relatar a situação específica da prefeitura de Rebouças.
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