Nos
últimos dois anos, pelo menos 14 municípios paranaenses não investiram
em educação o mínimo estabelecido pela Constituição Federal. O
levantamento é do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em
Educação (Siope), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE). Até o início de junho, em todo o país, 95 prefeituras – 52 em
2010 e 43 no ano passado – constavam na lista de inadimplentes. A
Constituição determina que governos municipais e estaduais devem
aplicar na manutenção e no desenvolvimento do ensino 25% ou mais dos
recursos levantados por meio de tributos próprios, como o Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedade de
Veículos Automotores (IPVA), e repasses obrigatórios do governo federal,
como o salário-educação e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb). Em 2010, 52 municípios aplicaram menos do que o determinado por lei.
Naquele ano, o Rio Grande do Sul, com nove cidades, foi o estado com
mais municípios em situação irregular, seguido de Paraná e de Minas
Gerais, ambos com sete. Já em relação ao ano passado, 1.168 prefeituras
ainda não enviaram os relatórios. Por enquanto, 43 estão em débito com a
educação.
Veja os investimentos no Paraná:
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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Fabiula Wurmeister (Gazeta do Povo) – Imagem: Gazeta do Povo
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