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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: DivulgaçãoPreso em flagrante, na noite de terça-feira (17/10), o pai da criança de
2 anos, encontrada morta pelo Corpo de Bombeiros, confessou que agrediu
o filho no dia do crime. O caso ocorreu numa quitinete no Paranoá,
onde o bebe vivia com os pais. O menino foi espancado, teve hemorragia e
lesão no pâncreas que evolui para choque hipovolêmico.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
indiciou Wagner Pereira da Silva, de 37 anos, por homicídio triplamente
qualificado pela morte do filho.
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Perícia realizada pela Instituto de
Medicina Legal (IML) aponta que o menino Cássio da Silva Pereira, de 2
anos, foi encontrado morto dentro de casa. Segundo informações
preliminares sobre o laudo, o menino apresentava ainda dois ferimentos
na região dos olhos, além de várias marcas de violência pelo corpo.
Coletiva
Em coletiva de imprensa, que ocorreu na tarde desta
quarta-feira (18/10), o delegado adjunto da 6ª Delegacia de Polícia
(Paranoá), Bruno Cunha Carvalho, contou que o pai confessou na oitiva
ter agredido a criança em outras ocasiões, e também naquele dia,
desferindo contra ela tapas no rosto e na região do abdome. Ele não
esboçou nenhum tipo de reação na hora do interrogatório, se mantendo
frio e sem demonstrar nenhum tipo de sentimento, como remorso ou
arrependimento.
O delegado ainda afirmou que a mãe do menino, Patrícia
Viriato da Silva, 25, que está grávida de 8 meses afirmou que tanto ela
quanto o filho sofriam agressões constantes por parte de Wagner. A
mulher disse aos investigadores que o marido agredia o filho, porque
tinha problemas psicológicos e também com a intenção de punir alguma
eventual desobediência e que ela sempre o advertia, mas que tinha medo
de Wagner e queria salvar o casamento.
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Patrícia disse ainda que sofria violência por parte do
companheiro e chegou a registrar um boletim de ocorrência pela Lei Maria
da Penha e depois o retirou.
Patrícia informou, na delegacia, que, no dia crime,
saiu de casa por volta das 6h da manhã e foi até Universidade de
Brasília (UnB), onde cursa Ciências Sociais. Ela disse que quando saiu o
filho estava bem, mas por volta das 7h30, recebeu mensagem de texto do
marido informando que a criança não passava bem, ela retornou para casa e
percebeu que o garoto estava morto, foi quando então, acionou o Corpo
de Bombeiros Militar. Porém, quando os socorristas chegaram na
residência, a criança estava sem os sinais vitais e o óbito foi
declarado no local.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e dos Territórios (TJDFT), Wagner vai passar por audiência de custódia,
nesta quinta-feira (19/10).PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
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