sábado, 29 de julho de 2023

IML não consegue identificar causa da morte de bebê que desapareceu; 'todos os indícios apontam o afogamento', diz delegado

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação
O laudo de necropsia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) no corpo do bebê Thiago Rocha, de dois anos, encontrado em um ribeirão distante 9 quilômetros do parque onde desapareceu em Londrina, norte do Paraná, não identificou a causa da morte. 
O resultado, dado como inconclusivo, foi divulgado nesta sexta-feira (28) pelo delegado João Reis, da Delegacia de Homicídios de Londrina, que investiga o caso.
Segundo a polícia, Thiago estava com a mãe e o namorado dela no Parque Daisaku Ikeda, zona sul da cidade, em 10 de junho, um sábado. 
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O corpo foi localizado por bombeiros no Ribeirão Três Bocas quase uma semana depois, em 16 de junho. 
O g1 tenta contato com a defesa do casal.
Para o delegado, o período entre o desaparecimento e o achado do cadáver dificultou a perícia em descobrir como o bebê morreu.
"O laudo não conseguiu determinar a causa da morte em razão do tempo que o corpo ficou no rio, ainda também porque estava em avançado estado de putrefação".
Como fica a investigação
Apesar do laudo não trazer respostas, o delegado acredita que o menino pode ter morrido afogado. 
"Pelo contexto da investigação, tínhamos convicção de que todos os indícios apontavam para o afogamento. Falta ainda um laudo chamado exame de local de morte, do Instituto de Criminalística, que vai apontar a altura entre o leito do rio e a parte superior do parque".  
Segundo Reis, o inquérito policial será concluído com a chegada deste tipo de exame pericial. 
Sem marcas de agressão
De acordo com o delegado João Reis, o laudo de necropsia não constatou fraturas, sinais de violência sexual ou marcas de agressão no corpo da criança, confirmando o que apontou o IML em uma perícia preliminar. 
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As constatações, conforme Reis, reforçam a versão de que Thiago teria caído de um barranco.
"Se você entrar no parque, a rodovia vai estar nas suas costas, ou seja, tudo escuro. Olhando de frente para o lago, do lado oposto é possível ver luzes de duas casas. Pode ser que a criança, quando saiu do carro e viu tudo escuro, foi em direção às luzes, ou seja, ao barranco". 
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