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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoA dentista Natália Melo Falcão, de 34 anos, moradora de Salvador,
 superou um câncer de ovário e dois anos depois desconfiou que o tumor 
poderia ter voltado. No entanto, para sua surpresa, quando foi fazer uma
 ultrassonografia, descobriu que estava grávida. 
A filha de Natália Falcão, Olga Melo Falcão, atualmente tem 3 anos e era
 o grande sonho da dentista. A filha da baiana nasceu saudável, o cisto 
desapareceu e desde então, ela está bem.  
"Apesar do susto diante do diagnóstico, mantive em Deus a fé de que o 
realizaria. Além disso, meu cirurgião oncológico, o doutor André Bouzas,
 me passou muita segurança desde a primeira consulta", disse a dentista. 
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Como o tumor é raro em mulheres em idade reprodutiva, o tratamento mais 
indicado costuma ser a remoção total do aparelho reprodutor. Contudo, 
como Natália Falcão planejava uma gravidez futura, o cirurgião 
oncológico explicou que seria possível optar por uma cirurgia 
conservadora e assim foi feito.  
 Mesmo com a remoção do ovário e trompa direitos, de uma parte do ovário
 esquerdo e do peritônio afetados pelo tumor, a tão esperada gravidez 
foi possível. 
 
 "Sigo fazendo o acompanhamento, para ter certeza de que não há 
recidivas, mas estou ótima, saudável e acompanhando o restinho de ovário
 que ainda tenho”.
Doença pode acometer mulheres jovens
 De acordo com o diretor do núcleo de cirurgia oncológica do Instituto 
Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), André Bouzas, o câncer de ovário, 
segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do 
colo do útero, é muito mais frequente em mulheres acima dos 50 anos. 
  No entanto, a doença pode aparecer em mulheres jovens, com características diferentes. 
 
 “Alguns tumores têm crescimento mais lento enquanto outros são mais 
agressivos. Pode haver consequências indesejadas na idade fértil, mas em
 muitos casos a fertilidade pode ser preservada”, afirmou. 
 Segundo André Bouzas, os ovários são órgãos produtores de hormônios e 
responsáveis pela ovulação, mas que após a menopausa terminam a função e
 atrofiam. 
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  Veja abaixo alguns fatores de risco para a doença: 
 - história familiar;
- fatores genéticos;
- idade avançada;
- excesso de gordura corporal.
 Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o risco de 
câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade. A menarca 
(primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) e a idade tardia na 
menopausa (após os 52 anos) também aumentam o risco. 
 Sintomas e diagnóstico
Os sintomas do câncer de ovário podem ser inespecíficos, o que pode 
dificultar o diagnóstico precoce. Entre os sinais comuns, estão o 
desconforto e inchaço abdominal, perda de apetite e mudanças no hábito 
intestinal e urinário. 
 “Infelizmente, o câncer de ovário é, muitas vezes, diagnosticado em 
estágios avançados, o que pode afetar negativamente as taxas de 
sobrevivência. 
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Quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores são as 
chances de sucesso do tratamento”, afirmou André Bouzas. 
 As etapas comuns no diagnóstico incluem: 
 - histórico da paciente e exame físico;
- exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética;
- exames de sangue;
- biópsia para confirmar o diagnóstico;
- estadiamento da doença, que determina o quão avançado está o tumor e se ele se disseminou para outras áreas do corpo (caso o câncer de ovário seja confirmado).
Tratamento 
 A abordagem multidisciplinar, combinando cirurgia, quimioterapia e 
terapias-alvo, tem mostrado resultados promissores, proporcionando uma 
melhor qualidade de vida e sobrevida para muitas pacientes. 
 
 Após a confirmação da doença, o tratamento é cirúrgico. No entanto, 
quando a paciente está na idade fértil e ainda não tem filhos, a 
preservação da fertilidade precisa ser considerada. 
 “Todas as opções devem ser discutidas com a paciente. A decisão deve 
levar em consideração o estágio do câncer e a chance da doença voltar 
caso o útero não seja retirado”, explicou o cirurgião oncológico. 
 - A cirurgia de citorredução (debulking) é o procedimento primário para a maioria das pacientes com câncer de ovário avançado. O objetivo é remover o máximo possível do tumor e das áreas afetadas, como o ovário, trompas de Falópio, útero e outros órgãos ou tecidos comprometidos.
- Já a histerectomia total envolve a remoção completa do útero.
- A retirada dos ovários e trompas de Falópio (ooforectómica) remove o tecido cancerígeno e reduz o risco de recorrência em pacientes com câncer de ovário em estágios iniciais ou para mulheres com alto risco de desenvolver a doença devido a mutações genéticas.
 o cirurgião oncologista afirmou que a cirurgia robótica é um avanço 
cada vez mais indicado para tratar boa parte dos casos de câncer de 
ovário, especialmente quando o objetivo é a remoção dos órgãos afetados 
de forma menos invasiva. 
"Maior precisão e segurança e menor tempo de internação são algumas das 
vantagens desta modalidade cirúrgica", acrescentou André Bouzas.  
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