By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RIC MAIS – Imagem: Divulgação
Carlos Eduardo dos Santos foi condenado no fim da noite desta quarta-feira (12), por 4 votos a 1, a 50 anos de prisão pela morte da menina Rachel Genofre, que tinha nove anos na época do crime. O júri popular começou na tarde desta quarta, no Tribunal do Júri, em Curitiba.Ele foi condenado a 40 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado – mediante meio cruel, asfixia e ocultação do corpo -, e a 10 anos por atentado violento ao pudor.
O homem de 52 anos, que confessou o crime à polícia, foi interrogado por videoconferência, já que está preso em Sorocaba (SP), onde cumpre pena de 25 anos por outros crimes.
Durante o julgamento, ele disse ter praticado violência sexual contra Rachel, mas não assumiu o assassinato da menina.
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O julgamento não pôde ser acompanhado pela imprensa e não
foi transmitido pela internet, já que o caso tramitou em segredo de
justiça.
Maria Cristina Lobo, mãe de Rachel, afirmou em entrevista ao repórter Marcelo Borges, da RIC Record TV Curitiba, que a sentença é uma vitória.
“A dor permanece, não tem como mudar isso. Agora vem um pouco de alento
por saber que esse monstro vai pagar por esse crime hediondo que
cometeu. Saímos daqui com essa sensação de que por mais que tenha
demorado, a justiça se concretizou”,
O assistente de acusação Daniel Gaspar, avaliou que o julgamento
aconteceu de forma tranquila e destacou que o caso só foi solucionado
por conta do Banco Nacional de Perfis Genéticos.
“Finalmente conseguimos fazer justiça, depois de muita espera. Nessa noite, nós vamos descansar em paz”,
Segundo o promotor Lucas Cavini Leonardi, o resultado do
júri era esperado. “A espera foi longa, mas a justiça foi feita nesse
crime tão cruel e brutal. Hoje, a justiça do Paraná não falhou e deu uma
resposta condizente. É o caso mais triste em que já atuei”, declarou
ele ao repórter Marcelo Borges.
Procurada pela reportagem do RIC Mais, a
defesa de Carlos Eduardo dos Santos afirmou que “vai analisar a
sentença condenatória para manejar eventual recurso de apelação,
sobretudo em relação à alta pena aplicada”.
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Nesta quarta, foram ouvidas sete testemunhas, sendo quatro de acusação e três de defesa. Cinco mulheres e dois homens compuseram o conselho de sentença.
A primeira a ser ouvida foi a mãe de Rachel.
Depois, foi a vez do pai, Michael Genofre e, na sequência, a delegada
Camila Cecconello, que colaborou na investigação do caso quando o
suspeito foi descoberto, em 2019, passou a ser ouvida pela justiça.
Também foi ouvido o homem que vendeu a mala para Carlos Eduardo e, depois, o réu.
Ao final, aconteceram os debates e foi feita a votação.
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