By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: Divulgação
A certeza alegada pela PC-PR (Polícia Civil do Paraná) é fundamentada em análises de materiais genéticos. O DNA do suspeito é compatível com os rastros encontrados no corpo de Rachel Genofre. Assassinada em 2008, aos nove anos de idade, a menina foi encontrada dentro de uma mala deixada sob uma escada da rodoferroviária de Curitiba.
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No entanto, o compartilhamento de dados científicos pode dar fim a uma história que se arrasta desde 2008.
CAMINHOS DA INVESTIGAÇÃO
O delegado explicou, em coletiva de imprensa, que o alerta sobre Carlos Eduardo dos Santos veio do Instituto de Criminalística de São Paulo. O suspeito está preso em Sorocaba, no interior do estado paulista, e foi submetido a exames de DNA.
Carlos Eduardo dos Santos é suspeito de matar a menina Rachel Genofre e colocar o corpo em uma mala, em Curitiba — Foto: G1 PR
“Todo material genético colhido pelas forças de segurança passa a
integrar um banco de dados nacional. Um software é responsável por fazer
as análises e comparar as amostras disponíveis”, detalhou Riad Farhat.Segundo o delegado-geral da PC-PR, um DNA não compatível com o de Rachel Genofre foi colhido no corpo da garota no dia em que o corpo foi encontrado, esquartejado e com sinais de agressões físicas e sexuais. O dono do material genético nunca havia sido identificado, mas a polícia agora acredita que ele pertence a Carlos Eduardo dos Santos, como indicam os exames preliminares.
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MOTIVAÇÕES NÃO FORAM ESCLARECIDASA partir da possível identificação do suspeito, a PC-PR buscará a transferência dele para Curitiba. O objetivo é realizar o interrogatório e fazer a reconstituição do crime. O deslocamento depende da autorização da 2ª Vara de Execuções Penais de Sorocaba (SP).
“Não sabemos onde ela foi assassinada, nem o motivo. Só conseguiremos esclarecer os detalhes após o interrogatório do suspeito”, ponderou o delegado Marcos Pontes, responsável pela Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade do Paraná.
“O Caso Rachel Genofre está encerrado. Ele será condenado”, sustentou Farhat.
FAMÍLIA DE RACHEL ACOMPANHA DESDOBRAMENTOS
Os pais de Rachel Genofre acompanharam nesta sexta-feira (19) o anúncio oficial sobre a suposta identificação do responsável pelo crime. Segundo a família da vítima, a maioria das perguntas ainda não foi respondida.
“Não temos muitas informações. São muitas coisas acontecendo e estamos processando tudo isso. Por um lado é um alívio, uma etapa vencida, mas agora precisamos ver a Justiça sendo feita”, apontou o pai de Rachel, Michael Genofre.
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Michael Genofre afirma que a família não está satisfeita com as
informações prestadas até o momento, e que precisa avaliar com mais
calma os novos desdobramentos antes de concluir que o caso está
resolvido.CASO RACHEL GENOFRE
Rachel Genofre desapareceu no dia 3 de novembro de 2008. O último paradeiro conhecido da garota, na época com 8 anos de idade, era em um ponto próximo à Praça Rui Barbosa, na Rua Voluntário da Pátria, no Centro de Curitiba.
O corpo de Rachel foi localizado dois dias depois, em 5 de novembro. Esquartejado, com sinais de estrangulamento e violência e sexual, o corpo foi encontrado dentro de uma mala, que foi deixada embaixo de uma escada da Rodoferroviária de Curitiba.
A identidade foi confirmada após exame de perícia do IML (Instituto Médico-Legal). O Instituto de Criminalística foi acionado por fiscais e policiais militares, após dois indígenas que dormiam na rodoviária se depararem com a mala suspeita.
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