sábado, 22 de maio de 2021

Caso bebê João Wesley: Mãe de criança é presa e polícia conclui investigação no PR

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RIC MAIS Imagem: Divulgação
A mãe do bebê João Wesley, que tinha 9 meses e morreu no dia 2 de março com sinais de agressão pelo corpo, foi presa na noite desta sexta-feira (21). Emilly Amanda de Lara Pereira teve o mandado de prisão expedido na última quinta-feira (20), por omissão diante dos maus-tratos cometidos pelo pai da vítima. 
No documento assinado pela juíza de Direito Mychelle Pacheco Cintra Stadler, é citado uma lista de agressões cometidas pelo pai da criança entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021. As torturas incluem castigo com um cobertor apertando a boca da vítima, secador ligado próximo ao rosto causando queimaduras e agressão fisica causando lesões no olho, rosto e orelha.
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Apesar de não ser apontada como autora dos crimes, a juíza acatou que Emilly Amanda de Lara Pereira foi omissa diante dos crimes de maus-tratos contra o próprio filho. 
“Embora não seja este o momento oportuno para discutir o mérito da ação penal, deve ser ressaltado que há prova da materialidade e indícios de autoria em relação à representada, conforme mencionado anteriormente nesta decisão”, 
Na noite desta sexta-feira (21), Emily foi presa e encaminhada à Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC). Já na manhã deste sábado (22), a suspeita foi transferida para o 5º Distrito Policial, em Curitiba.
Defesa revela ilegalidade na prisão
O advogado Nilton Ribeiro, que representa a mãe de João Wesley, revelou que houve ilegalidade na prisão da mulher. Segundo ele, Emily deverá responder ao processo em liberdade.
“Eles cometeram uma ilegalidade muito grande em cumprir um mandado de prisão durante a madrugada, quando é proibido por lei. Nós já estamos terminando um habeas corpus. Nós iríamos apresentá-la na segunda-feira , mas em virtude desta ilegalidade cometida pelos policiais nós estamos entrando com habeas corpus e acredito que em breve ela deva ser solta. Vai responder esse processo em liberdade, não há necessidade da prisão dela”,  
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Polícia conclui investigação
Neste sábado (22), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que concluiu a investigação sobre a morte do pequeno João Wesley. Segundo o órgão, o pai e a mãe da criança estão presos e devem respondem por homicídio e tortura.
A Polícia Civil do Paraná concluiu as investigações do caso do bebê de nove meses que veio a óbito no dia 02.03.21, na cidade de Curitiba/PR, indiciando os pais da criança pelo delito de homicídio e tortura.
A autoridade policial representou ainda pela prisão da mãe do bebe, a qual foi cumprida na data de 22/05/21. Segundo a delegada responsável pelo caso ficou comprovado que essa criança sofreu intenso sofrimento físico ao longo de seus nove meses de vida e que a mãe, por ser garantidora do filho, tinha conhecimento de todos os fatos e se omitiu de evitar a morte do filho. Foi juntado ao inquérito depoimentos e fotos que comprovam também a extrema frieza dos pais após a morte da criança, sendo que uma semana após o óbito a mae se divertirá em praia de Santa Catarina.
Genitor e genitora encontram-se presos e devem responder por homicídio do e tortura.
Relembre o caso
Os bisavós de João Wesley contaram que o casal tinha tido uma briga na noite do dia 27 de fevereiro, quando a mãe do bebê decidiu sair de casa por volta da meia noite. Mais tarde, na madrugada do dia 28, a mulher recebeu uma ligação do marido dizendo que o filho tinha passado mal e precisava de atendimento médico.
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O casal levou João até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tatuquara, onde ele chegou desacordado e deu entrada às 2h28. O relatório de uma enfermeira da unidade fala que o menino estava com um ferimento no rosto, no lábio superior. Ele foi transferido para o Hospital Evangélico por volta das 5h, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A mãe de João alegava que o filho tinha sido machucado no hospital. Ele passou mal em casa, no dia 28 de fevereiro, enquanto tomava a mamadeira, teve uma convulsão e precisou ser internado. No laudo do Hospital Evangélico, a equipe informou que a criança teve morte encefálica, apresentava sangramento na cabeça, hematomas pelo corpo, uma possível fratura no braço e fissuras anais.
Mais tarde, saiu o laudo do IML apontando que o menino tinha diversas fraturas pelo corpo, além de marcas de pancadas fortes que recebeu na cabeça. Isso levantou suspeitas da polícia em cima do casal e a investigação resultou na prisão de Everton no dia 4 de maio.
No dia 20 de maio foi emitido mandado de prisão contra Emily e a jovem foi presa na noite do dia 21 de maio.

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