By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL CLIQUE – Imagem: Divulgação
O Ministério Público do Paraná solicitou que a Prefeitura de Irati
esclareça a legalidade e base científica para distribuir o ‘kit de
medicamentos’, que passaram a ser fornecidos para pacientes com sintomas
de Covid-19. O anúncio da medida adotada pelo setor de saúde do
município foi feita pelo prefeito Jorge Derbli e pela secretária Jussara
Hassen.O despacho, assinado pela promotora Maria Luiza Correa Mello, considera
informações de entidades como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de
Medicina (CFM) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que falam
sobre a falta de comprovação de eficácia desse tipo de tratamento a
pacientes acometidos pela infecção.
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Além disso, relata sobre os
prejuízos que podem ocorrer devido à administração de um medicamento que
não tem efeito comprovado. “Não é possível saber se um medicamento não
testado para determinada doença terá maior benefício ou maior prejuízo
se não houver um grupo controle”, diz parte do despacho, embasado em
informações de órgãos referência.
No despacho, também são citadas que as medidas de isolamento social têm
sido recomendadas em todo o mundo como a única estratégia eficaz para
impedir a disseminação rápida do coronavírus e para evitar que
sobrecarregue o sistema de saúde.
O kit compreende Ivermectina, Azitromicina, Hidroxicloroquina, Zinco
Quelato, Vitamina D, AAS, Dipirona ou Paracetamol. O paciente leva para a
casa e, quando sair o resultado, o médico diminuirá ou aumentará a
medicação, conforme o caso. A medida vale para todos os atendimentos,
independentemente do tempo do laudo. O protocolo já existe em Irati
desde agosto de 2020, porém a medicação era repassada somente em casos
positivos.
A promotoria deu o prazo de 24 horas para que os esclarecimentos fossem
prestados. Através de um ofício, assinado pelo prefeito Jorge Derbli e
pela secretária Jussara Hassen, foi relatado que o kit de medicamentos
não é distribuído de forma indiscriminada, mas que os pacientes passam
por triagem na unidade sentinela, sendo encaminhados ao médico, que
determina ou não o fornecimento dos medicamentos.
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“Diante da situação caótica que o Brasil, o Paraná e Irati estão
enfrentando, os profissionais médicos que atuam na Unidade Sentinela
para Tratamento da Covid-19 decidiram utilizar o protocolo existente no
município tratando os sintomas dos pacientes que procuram o serviço de
maneira precoce, tentando, desta maneira, inibir a replicação viram no
paciente para que não passe para a segunda fase da doença”, diz parte do
esclarecimento dado pela Prefeitura.
No esclarecimento, também foi colocado que é de conhecimento da
municipalidade que não há comprovação científica de nenhum medicamento
ou vacina que proporcione a cura para a Covid-19, mas que os pacientes
doentes procuram o serviço público de saúde.
Ainda o município colocou que é visível o colapso do sistema de saúde em
todo o Paraná, com fila de mais de mil pacientes aguardando vagas em
leitos.
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