By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um sociólogo e um
empresário que seriam responsáveis pela publicação de dois outdoors que
comparavam o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) a um ‘pequi roído’.
As peças foram instaladas em Palmas em agosto do ano passado. O pedido
de investigação foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública,
André Luiz de Almeida Mendonça, para apurar suposto crime contra a honra
do presidente da república.
Na época das publicações, o sociólogo Tiago Costa Rodrigues, de 36
anos, fez uma vaquinha online para publicar as peças nos outdoors. Uma
das publicações dizia: “Cabra à toa, não vale um pequi roído. Palmas
quer impeachment já”. Na outra placa estava escrito: “Aí mente! Vaza
Bolsonaro, o Tocantins quer paz”.
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Na época o caso chegou a ser denunciado à Polícia Federal, mas acabou
sendo arquivado. O arquivamento foi comunicado ao ministro em outubro do
ano passado e ao próprio presidente da república.
O documento assinado pelo ministro afirma que as publicações tiveram
grande repercussão negativa pela atribuição da mensagem à sociedade
tocantinense. "Diante dos fatos narrados, requisito ao diretor-geral da
Polícia Federal que adote as providências para abertura de inquérito
policial com vistas à imediata apuração de crime contra a honra do
presidente", diz trecho do documento.
Ao G1, o sociólogo e professor Tiago Costa Rodrigues, que prestou depoimento e o caso foi devidamente esclarecido.
“Os outdoors tem uma crítica ao governo presidido por Jair Bolsonaro em
tom regional.
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Não é uma peça que visa à integridade da pessoa física do
presidente da república. Apesar dos absurdos serem comumente
naturalizados a cada dia, acredito que esse processo será arquivado,
pois não se justifica o inquérito, se tratando, ao meu ver, de mera
perseguição às opiniões contrárias ao governo”, afirmou.
O professor disse acreditar que o inquérito novamente será arquivado.
"Vejo essa ação com muita preocupação, apesar de acreditar na justiça e
crer que o processo irá extinguir", disse.
A investigação também tem como alvo o dono da empresa contratada pelo sociólogo para instalar as peças nos outdoors. O G1 ainda tenta contato com ele ou seus advogados.
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