quinta-feira, 18 de março de 2021

Ministro da Justiça manda PF investigar sociólogo e empresário que compararam Bolsonaro a 'pequi roído' em outdoor

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um sociólogo e um empresário que seriam responsáveis pela publicação de dois outdoors que comparavam o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) a um ‘pequi roído’. As peças foram instaladas em Palmas em agosto do ano passado. O pedido de investigação foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, para apurar suposto crime contra a honra do presidente da república.
Na época das publicações, o sociólogo Tiago Costa Rodrigues, de 36 anos, fez uma vaquinha online para publicar as peças nos outdoors. Uma das publicações dizia: “Cabra à toa, não vale um pequi roído. Palmas quer impeachment já”. Na outra placa estava escrito: “Aí mente! Vaza Bolsonaro, o Tocantins quer paz”.
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A expressão "não vale um pequi roído", no Tocantins, é utilizada para se referir a algo que não tem nenhum valor.
Na época o caso chegou a ser denunciado à Polícia Federal, mas acabou sendo arquivado. O arquivamento foi comunicado ao ministro em outubro do ano passado e ao próprio presidente da república.
O documento assinado pelo ministro afirma que as publicações tiveram grande repercussão negativa pela atribuição da mensagem à sociedade tocantinense. "Diante dos fatos narrados, requisito ao diretor-geral da Polícia Federal que adote as providências para abertura de inquérito policial com vistas à imediata apuração de crime contra a honra do presidente", diz trecho do documento. 
Ao G1, o sociólogo e professor Tiago Costa Rodrigues, que prestou depoimento e o caso foi devidamente esclarecido.
“Os outdoors tem uma crítica ao governo presidido por Jair Bolsonaro em tom regional. 
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Não é uma peça que visa à integridade da pessoa física do presidente da república. Apesar dos absurdos serem comumente naturalizados a cada dia, acredito que esse processo será arquivado, pois não se justifica o inquérito, se tratando, ao meu ver, de mera perseguição às opiniões contrárias ao governo”, afirmou.
O professor disse acreditar que o inquérito novamente será arquivado. "Vejo essa ação com muita preocupação, apesar de acreditar na justiça e crer que o processo irá extinguir", disse.
A investigação também tem como alvo o dono da empresa contratada pelo sociólogo para instalar as peças nos outdoors. O G1 ainda tenta contato com ele ou seus advogados. 

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