By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A criança de sete anos internada com uma lesão causada por parasitas na cabeça,
no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo,
recebeu alta nesta quarta-feira (16), segundo informou a mãe da menina
ao G1. A paciente teve mais de 40 larvas retiradas durante o processo de tratamento, mas já está em casa e passa bem.
De acordo com a mãe, as feridas já cicatrizaram e a filha não precisou
fazer nenhum procedimento cirúrgico. "Ela recebeu um ótimo atendimento
durante o processo de tratamento e já está tudo bem. Graças a Deus, ela
está em casa agora", relata a dona de casa, de 41 anos.
A menina foi internada já com os parasitas na cabeça na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) Samambaia no dia 3 de outubro. Segundo a
Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora
da unidade, a criança ficou em atendimento médico no local até o dia 4 e
foi transferida ao Hospital Irmã Dulce.
Além de acompanhamento médico, a criança também teve auxílio do médico
veterinário Fabiano Miranda, de 39 anos, que foi acionado já que a larva
"berne" é comum em animais. A SPDM afirmou não ter autorização para
informar os procedimentos médicos pelos quais a criança foi submetida.
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Entenda a doença
Em entrevista ao G1, o veterinário explicou que o caso não ocorreu por negligência da mãe,
e sim, por uma ferida que possivelmente surgiu após a criança bater a
cabeça enquanto estava brincando. De acordo com ele, a doença pode
trazer muitos estragos e é causada pelos ovos da mosca, que, quando
depositados em ferimentos abertos na pele do animal ou do ser humano, se
tornam rapidamente larvas e se alimentam do tecido muscular.
Segundo o neurocirurgião João Luis Cabral, esse parasita normalmente
aparece na população mais carente, com falta de saneamento básico, que
não tem assistência médica. "Essa larva dá no couro cabeludo,
dificilmente entra no cérebro. O que tem que ser feito é uma cirurgia
para limpeza, tirar todos os parasitas, lavar com o antibiótico, para
poder retirar e fechar. Se não tratar, a infecção se alastrar e pode ir
consumindo o paciente, levando a pessoa a óbito", explica o médico.
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