By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
A Polícia Civil confirmou que a bebê que morreu em Arapongas, no norte
do Paraná, foi agredida pelo próprio pai. O inquérito sobre o caso
detalha as agressões. O pai, a mãe e a avó materna estão presos preventivamente.
Depoimentos dados à Polícia Civil também desmentiram a versão inicial
dos pais.
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A equipe médica que atendia na UPA apontou que a menina já
chegou morta, com lesão no pescoço e corpo com palidez, estava rígido.
Segundo a perícia, Sophia estava morta há mais de uma hora.
Uma filha do casal relatou à polícia que o pai batia em Sophia e que
jogou a irmãzinha no chão e que tentou enforcá-la. Demonstrou através de
gestos, colocando as mãozinhas no pescoço e explicando que o pai fazia
isto com a irmã. O inquérito aponta que além dos maus-tratos, também há
sinais de abuso sexual.
Para a polícia, pai, mãe e avó foram responsáveis pela morte da bebê,
devem ser indiciados por homicídio qualificado, sem chance de defesa
para a vítima. No caso do pai, ele vai responder ainda por estupro de
vulnerável.
Por telefone, o delegado-chefe de Arapongas se disse chocado com a frieza do pai.
"Pela análise do legista, foi estabelecido o possível horário do
falecimento da criança, que ocorreu por volta das 18h. Apontando o pai
como o autor. Um psicopata, desequilibrado, traficante, condenado",
explicou o delegado Mauricio de Oliveira Camargo.
Roger Ribeiro, de 24 anos, foi condenado em 2018 a quase cinco anos de prisão por tráfico de drogas, mas estava foragido.
Ainda segundo o inquérito, a avó estava com medo de ser presa, mas em
nenhum momento demonstrava sentimentos pela morte da neta.
Já a mãe da criança, estava mais preocupada com a situação do marido, do que com a perda de Sophia.
A juíza Rafaela Benetti apontou que, em liberdade, eles poderiam
praticar novos crimes e que representam perigo à integridade física dos
outros filhos do casal, que também sofreram agressões nos últimos
tempos.
As crianças agora estão sob cuidados do Conselho Tutelar.
Celulares dos investigados foram recolhidos e vão passar por perícia
para esclarecer as circunstâncias da morte. A Polícia Civil tem dez dias
para concluir o inquérito.
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