sábado, 22 de junho de 2019

Criança de um ano que morreu em Arapongas foi agredida pelo pai


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

A Polícia Civil confirmou que a bebê que morreu em Arapongas, no norte do Paraná, foi agredida pelo próprio pai. O inquérito sobre o caso detalha as agressões. O pai, a mãe e a avó materna estão presos preventivamente.
A menina de 1 ano e 1 mês morreu na noite de terça-feira (18). A criança, chamada de Sophia, foi levada pelo pai a uma Unidade de Pronto Atendimento e no local os profissionais de saúde constataram que a menina já estava morta. O pai disse que a filha tinha se engasgado com leite, mas um laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) apontou agressão física como causa da morte
Depoimentos dados à Polícia Civil também desmentiram a versão inicial dos pais. 
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A equipe médica que atendia na UPA apontou que a menina já chegou morta, com lesão no pescoço e corpo com palidez, estava rígido. Segundo a perícia, Sophia estava morta há mais de uma hora.
Uma filha do casal relatou à polícia que o pai batia em Sophia e que jogou a irmãzinha no chão e que tentou enforcá-la. Demonstrou através de gestos, colocando as mãozinhas no pescoço e explicando que o pai fazia isto com a irmã. O inquérito aponta que além dos maus-tratos, também há sinais de abuso sexual.
Para a polícia, pai, mãe e avó foram responsáveis pela morte da bebê, devem ser indiciados por homicídio qualificado, sem chance de defesa para a vítima. No caso do pai, ele vai responder ainda por estupro de vulnerável.
Por telefone, o delegado-chefe de Arapongas se disse chocado com a frieza do pai.
"Pela análise do legista, foi estabelecido o possível horário do falecimento da criança, que ocorreu por volta das 18h. Apontando o pai como o autor. Um psicopata, desequilibrado, traficante, condenado", explicou o delegado Mauricio de Oliveira Camargo.
Roger Ribeiro, de 24 anos, foi condenado em 2018 a quase cinco anos de prisão por tráfico de drogas, mas estava foragido. 
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Ainda segundo o inquérito, a avó estava com medo de ser presa, mas em nenhum momento demonstrava sentimentos pela morte da neta.
Já a mãe da criança, estava mais preocupada com a situação do marido, do que com a perda de Sophia.
A juíza Rafaela Benetti apontou que, em liberdade, eles poderiam praticar novos crimes e que representam perigo à integridade física dos outros filhos do casal, que também sofreram agressões nos últimos tempos.
As crianças agora estão sob cuidados do Conselho Tutelar.
Celulares dos investigados foram recolhidos e vão passar por perícia para esclarecer as circunstâncias da morte. A Polícia Civil tem dez dias para concluir o inquérito. 

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