By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO NAJUA – Imagem: Divulgação
Conforme a professora Michele Fernandes Lima, os professores vinham em um indicativo de greve desde a semana passada. A principal pauta da paralisação é uma reposição salarial de 17%. Segundo a professora, os salários estão congelados há pelo menos 41 meses. “A tentativa de negociação com o governo vem sendo realizada desde o início do mandato, em janeiro, e não tivemos êxito”, frisou.
De acordo com Michele, outro pedido dos manifestantes é o arquivamento do Projeto de Lei Complementar nº 04/2019, que prevê mudanças na gestão do estado, especialmente no que diz respeito ao congelamento de carreiras, progressões e promoções do funcionalismo.
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Atualmente, o projeto está em tramitação na Comissão de Constituição e
Justiça da Assembleia Legislativa.O anteprojeto da Lei Geral das Universidades, criado pela Superintendência de Ciência e Tecnologia do Paraná e está em discussão nas instituições, também é alvo dos manifestantes. Segundo Michele, o texto pode trazer riscos para as universidades, como mudanças na composição do quadro de professores, que estaria atrelado ao número de vagas dos cursos, e na autonomia das instituições. “É um projeto bastante prejudicial para a existência das universidades e dos cursos”, frisou.
Os professores também reivindicam a nomeação de profissionais aprovados em concurso desde 2015. Eles pedem também a realização de um concurso público por conta do número excessivo de professores com contratos precarizados dentro da universidade.
De acordo com Michele, a greve terá início na segunda-feira, 01, para que a universidade tenha tempo hábil para reorganizar os atendimentos essenciais, especialmente na área de saúde, uma vez que o campus Irati conta com atendimentos nas áreas de fonoaudiologia e psicologia. Além disso, a legislação determina que haja um intervalo de 72 horas entre a tomada da decisão e a deflagração da greve.
Greve do funcionalismo paranaense
Professores da rede estadual de ensino já haviam tomado a mesma atitude na última terça-feira, 25.
Conforme matéria publicada pelo Portal Bem Paraná, o Fórum das Entidades Sindicais (FES/PR) rejeitou nesta quarta-feira, 26, a proposta do governo do Estado de suspensão temporária da greve por uma semana para a retomada das negociações com os servidores públicos. Assim, o governo decidiu não dialogar com o funcionalismo enquanto os servidores não retomarem os trabalhos.
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Por outro lado, os grevistas dizem que a greve
irá prosseguir enquanto não houver uma conversa com o governo sobre o
reajuste de 4,94% relativo à inflação dos últimos doze meses.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Educação, houve adesão total à paralisação em 1,2% das escolas paranaenses; cerca de 31% delas paralisaram as atividades parcialmente. Porém, a APP-Sindicato aponta que 60% do funcionalismo estadual cruzou os braços. No total, segundo a entidade, 85% das escolas foram afetadas total ou parcialmente pela greve.
Em outra reportagem do Bem Paraná, o governador Ratinho Júnior minimizou a greve dos servidores públicos estaduais. “A greve é muito pequena. Nós contabilizamos 4% no Estado do Paraná. São alguns poucos professores. Mais sindicalistas. A grande massa dos professores têm consciência de sua missão", avaliou ele.
Os manifestantes programaram um grande ato para a próxima segunda-feira, dia 1º de julho.
Posicionamento do governo
Nossa reportagem procurou o superintendente de Ciência e Tecnologia, Aldo Nelson Bona. Ele afirmou que todos os assuntos relativos à greve estão centralizados no Governo. Bona preferiu aguardar para se manifestar sobre as reivindicações.
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