By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: Divulgação
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O que se sabe sobre o caso
- Raíssa, a vítima, teve um relacionamento amoroso com uma das suspeitas do crime
- Uma da linhas de investigação da polícia aponta para ciúmes como causa do homicídio
- A ex-namorada de Raíssa já havia sido apreendida por roubo
- A outra suspeita já havia respondido a um ato infracional por tentativa de homicídio
As duas garotas, segundo a polícia, agrediram a vítima com socos e
pontapés, deram golpes de faca, e tentaram afogá-la no mar. As jovens,
que têm 15 anos, ainda registraram as agressões com o celular e
publicaram as imagens nas redes sociais.
De acordo com o pai de Raíssa, ela havia tido um relacionamento amoroso
com uma das suspeitas. A relação era desaprovada pela família. “Não
pelo fato de ser minha filha namorando com uma menina. Se fosse uma
outra menina, uma pessoa de bem, não teria problema nenhum, mas pelo
fato de caráter da pessoa”, conta.
O pai de Raíssa conta que a ex-namorada da filha já havia apresentado
problemas. "Ela já tinha um histórico de vivência na rua, de coisas
desagradáveis que a rua ensina. Depois de um tempo, a minha filha
percebeu e queria largar essa menina acusada [do crime]. Conheceu um
garoto bom, sem envolvimento com coisas erradas e passou a namorar com
ele, porém a outra continuava ameaçando. Foi aí onde veio a parte
psicopata", afirma o pai.
A mãe da jovem, Gerlane Sotero, precisou de atendimento médico no IML.
Ao sair do local, ela precisou usar uma cadeira de rodas. “Eu quero
justiça. O que fizeram com a minha filha foi uma crueldade. Ela não
merecia isso”, declara.
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Por volta das 14h desta quarta-feira (26), o corpo de Raíssa foi
enterrado no Cemitério de Santo Amaro, no Centro do Recife. As duas
jovens apreendidas foram encaminhadas a uma unidade da Funase.
Pedido de ajuda
Segundo o Conselho Tutelar, a mãe da vítima procurou o órgão, em junho
de 2018, para pedir orientações sobre como proceder diante do
comportamento da filha. De acordo com o conselheiro Thales Pitter, foi
dada uma sugestão de acompanhamento psicológico, mas a jovem resistiu a
essa ideia.
“No ano passado, fomos procurados pela sua genitora informando algumas
quebras de regra, como horários para chegar [em casa] e ir à escola.
Recebemos informações de que ela desaparecia e passava 20, 30 dias fora
de casa”, afirma o conselheiro tutelar.
Em maio de 2019, segundo o conselheiro, Raíssa foi morar com a mãe,
iniciou o relacionamento com um rapaz e apresentou melhoras na conduta. A
ida à casa da mãe, segundo o pai da jovem, ocorreu depois que o
relacionamento com uma das adolescentes apreendidas terminou.
Investigação
Segundo o delegado Álvaro Muniz, responsável pela investigação do caso, a Polícia Civil soube, inicialmente, que a jovem morta e a ex-namorada haviam marcado um encontro. "A vítima teria pedido para marcar um encontro quando chega a outra adolescente e passa a agredi-la fisicamente. Essa seria a atual companheira [da jovem que filma]", conta.
O delegado afirma que a idade das adolescentes apreendidas, que têm 15 anos, chama a atenção. "E o fato, sobretudo, da violência que foi empreendida pelas adolescentes. Elas se mostram com um comportamento colocando o bem maior, que é a vida, sem nenhum valor", afirma.
Segundo o delegado Álvaro Muniz, responsável pela investigação do caso, a Polícia Civil soube, inicialmente, que a jovem morta e a ex-namorada haviam marcado um encontro. "A vítima teria pedido para marcar um encontro quando chega a outra adolescente e passa a agredi-la fisicamente. Essa seria a atual companheira [da jovem que filma]", conta.
O delegado afirma que a idade das adolescentes apreendidas, que têm 15 anos, chama a atenção. "E o fato, sobretudo, da violência que foi empreendida pelas adolescentes. Elas se mostram com um comportamento colocando o bem maior, que é a vida, sem nenhum valor", afirma.
Jovens apreendidas
De acordo com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), as
duas adolescentes envolvidas no caso passaram 24 horas na Unidade de
Atendimento Inicial (Uniai), no Centro do Recife, onde receberam
acompanhamento de assistentes sociais, pedagogos e psicólogos. Por
segurança, elas ficaram em alojamentos separados.
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Na tarde desta quarta-feira (26), as duas foram apresentadas ao
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Justiça e tiveram a
internação provisória decretada. Elas foram transferidas para um Centro
de Internação Provisória (Cenip) da Funase, onde são mantidas em
alojamentos separados.
No local, elas podem permanecer por até 45 dias, à espera da sentença
da Justiça, como prevê a legislação. Nesse período, ambas serão
acompanhadas por técnicos e serão inseridas em atividades pedagógicas
com o intuito de prepará-las para um eventual cumprimento de medida
socioeducativa de internação e reintegração social. Essa medida pode
durar até três anos.
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