By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que o
senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tem direcionado seus esforços para tentar
interromper investigações sobre movimentações financeiras atípicas em seu
gabinete de deputado estadual no Rio e se recusa a prestar esclarecimentos aos
procuradores embora já tenha sido convidado diversas vezes.
A nota oficial do MP foi divulgada em resposta a uma entrevista exclusiva concedida pelo
senador ao jornal O Estado de S. Paulo.
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Na entrevista, Flávio afirma que “há
grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear, de mais uma vez
colocar em evidências coisas que não fiz”.Ele afirmou também que “alguns pouquíssimos integrantes do Ministério Público estão tentando atacar minha imagem para atacar o governo Jair Bolsonaro. Infelizmente, tem militância política em tudo quanto é instituição e no Ministério Púbico não é diferente”. E acusou o MP de vazar informações sigilosas a seu respeito.
“O Ministério Público do Rio de Janeiro repudia com veemência as declarações de Flávio Bolsonaro”, informou a nota. “O MPRJ reafirma que sua atuação é isenta e apartidária.”
O MP negou também que tenha divulgado informações sigilosas sobre o senador. “O relatório de inteligência financeira encaminhado pelo Coaf em janeiro de 2018, contendo diversas movimentações atípicas envolvendo assessores de parlamentares da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), foi mantido em absoluto sigilo no âmbito do MPRJ, sendo prova maior de sua neutralidade política.”
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O MP concluiu a nota informando que “o senador Flávio Bolsonaro tem
direcionado seus esforços para invocar o foro privilegiado perante o Supremo
Tribunal Federal ou mesmo tentar interromper as investigações, como o fez junto
ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, fato amplamente notificado
nos meios de comunicação.”E ainda: “O referido parlamentar não adota postura similar à de outros parlamentares, prestando esclarecimentos formais sobre os fatos que lhe tocam e, se for o caso, fulminando qualquer suspeita contra si. O senador é presença constante na imprensa, mas jamais esteve no MPRJ, apesar de convidado.”
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