By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL TERRA – Imagem: Divulgação
O principal projeto aprovado cria uma tabela estabelecendo todas as
remunerações que devem estar submetidas ao teto e o que pode extrapolar
este limite. Os servidores públicos que estejam cedidos a outros órgãos
não poderão, por exemplo, acumular vencimentos e benefícios dos dois que
extrapolem o valor do teto, que é de R$ 33,7 mil atualmente.
Estão dentro do teto, além do salário, benefícios como
auxílios-moradia, creche, saúde e estudo. Outros, como bolsas pagas pelo
órgão público para cursos de formação e de especialização, não contarão
para o limite e poderão extrapolar. Foi aprovada emenda no plenário que
determina que a licença prêmio não gozada poderá ser paga ao servidor,
mas ela contará para o teto constitucional.
Os senadores aprovaram também o projeto que estabelece como crime de
improbidade administrativa o pagamento de salários acima do teto
constitucional. Assim, o gestor responsável pelo pagamento deverá ser
responsabilizado se for conivente com o supersalário.
Os parlamentares aprovaram ainda outro projeto que prevê medidas para
aumentar a transparência no acesso a informações sobre os vencimentos de
servidores públicos. O objetivo é facilitar a fiscalização por parte
dos órgãos responsáveis e pela sociedade.
Kátia Abreu apresentou ainda um substitutivo a uma PEC para acabar com o
efeito cascata do teto constitucional no funcionalismo. Assim, os
salários de algumas categorias nos serviços públicos estaduais e
municipais não serão mais reajustados automaticamente quando houver
aumento nos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O
substitutivo, no entanto, ficou para ser analisado amanhã.
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