By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O vídeo de um morador de rua levando uma “rasteira” de um cachorro em Santos, no litoral de São Paulo, viralizou na internet e teve mais de três milhões de visualizações em menos de 24 horas. As imagens foram gravadas, sem querer, pelo próprio dono do cão e acabaram indo parar nas redes sociais nesta terça-feira (20).
No vídeo, é possível ver dois cachorros correndo e brincando na calçada da Avenida Conselheiro Nébias. Os bichinhos disparam em direção ao “alvo”, que está de costas e não percebe a aproximação dos animais. Um deles, então, acaba escorregando e bate nas pernas do morador de rua, que cai de costas no chão.
O cachorro é Jack. Seu dono, o videomaker e fotógrafo João Miguel Mendes, de 24 anos. Residente em Santos, ele conta que o morador de rua está sempre naquele local, há anos, e que a outra cachorrinha, “parceira de traquinagem”, é do próprio sem-teto.
“Toda vez que passeio, eu ando com o Jack sem coleira. Aquele morador de rua fica sempre nas redondezas e tem essa cachorrinha, que é dele. Toda vez ela e o Jack ficam brincando. Dessa vez eu decidi filmar, porque é super bonitinho, eles ficam pulando... Foi quando registrei a cena”, conta.
João Miguel lembra que todos em volta riram da situação e que ele tentou ajudar o morador de rua a se levantar, mas ele fez isso sozinho, reclamando, aparentemente sob o efeito de álcool. “Eu fui ajudar o cara, mas ele levantou reclamando. Estava embriagado. Ele tentou dar um soco no cachorro, mas nem viu de onde veio a rasteira. O pessoal que viu deu muita risada, todos ficaram sem reação, pois o Jack não conseguiu frear. Ele ficou sem freio”, brinca.
A cena protagonizada por Jack, que tem um ano e dois meses de idade e possui até Instagram, foi postada no YouTube nesta terça-feira e já alcançou mais de três milhões de visualizações. O número assustou o fotógrafo. “Estou surpreso com a repercussão. Toda hora que vejo no computador, tem um monte de gente pedindo para me adicionar. Resolvi postar porque achei engraçado, tipo uma vídeocassetada”, conclui.
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