terça-feira, 1 de setembro de 2015

Família luta para conseguir injeção especial para menina com doença rara no PR



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Divulgação

Sandy Patrícia Wengrzynski, de oito anos, pode ser pequena, mas já luta contra um problema considerado “de gente grande”: ela enfrenta diariamente uma doença rara, a dermatopolimiosite (DPM), uma inflamação da musculatura. Para amenizar os sintomas, que vão desde fraqueza muscular a formação de cálcio nos tecidos, ela segue um tratamento intenso que, agora, exige quatro doses de uma injeção especial.
O problema é que cada uma delas custa R$ 7 mil e a família, moradora de Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba, não tem condições de arcar com os custos. “A médica falou que ela precisa dessa injeção para tratar as calcinoses, que são os depósitos de cálcio que se formaram pelo corpo dela. Já são seis anos de luta, que eu vou e volto com ela do hospital para tomar toda a medicação necessária”, disse Arlette Wengrzynski, mãe de Sandy, em entrevista ao Jornal O Repórter de Fazenda Rio Grande.
Na última semana, a menina precisou fazer também quimioterapia, um dos tratamentos para câncer, para amenizar os problemas causados pela doença. “Não é fácil e eu sofro junto com ela. Quando eu a levei pela primeira vez ao médico por causa da febre que ela tinha, chegaram a dizer que a minha filha estava com sarna e que não andava por preguiça. Olha o que eu tive que escutar”, completou Arlette.
Injeção
Para conseguir a injeção Rituximabe, de 500 mg, a família procurou a prefeitura de Mandirituba e, posteriormente, a regional estadual de saúde. Nos dois lugares, no entanto, a resposta foi negativa.
“Eles disseram que não tinham o medicamento e que o jeito era eu entrar na justiça para ter a injeção. Eu não tenho dinheiro para comprá-la e é muito complicado, porque na hora de pedir votos, os políticos acham um jeito e aparecem por aqui. Quando nós precisamos, não temos nenhum retorno”, desabafou a mãe da criança.
Recentemente, a família entrou com uma ação no Ministério Público do Paraná (MPPR) para obrigar o Estado a custear as doses do Rituximabe.
Nota
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o medicamento Rituximabe é comprado pelo Ministério da Saúde (MS) e enviado aos estados para distribuição. De acordo com o protocolo do MS, esse medicamento não é indicado para o tratamento da doença da paciente. De acordo com a Sesa, a menina recebe três medicamentos na farmácia especial fornecidos pelo Governo do Estado.

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